Acabei de ler o "A última grande lição - O sentido da vida", de Mitch Albom. É a história do reencontro de um homem com seu ex professor, mais de vinte anos depois, após este contraira uma doença rara e incurável (ELA). As lições de vida são incríveis. Me fez refletir sobre muitas coisas. Família, amigos, casamento, trabalho, etc. são alguns dos temas abordados dentro dos diálogos entre o velho treinador e seu jogador.
Aconselho, a quem interessar uma leitura leve e reflexiva, a ler esse livro. Realmente, uma lição de vida.
Este blog já foi só meu, agora tem um outro dono: Matheus, meu pequeno, que vem para transformar esse coração duro num coração bobão, sentimental e chorão.
segunda-feira, novembro 20, 2006
quinta-feira, novembro 02, 2006
Novos tempos
Depois que saí de férias minha vida mudou muito. Trabalhei apenas dois dias no Mc Donald´s e, 10 dias depois, já estava na Fininvest. Trabalho agora de segunda a sexta, das 09 às 18:00 e , aos sábados, das 09:00 às 13:00. Adeus trabalho aos domingos e feriados; adeus a uma vida totalmente sem programação. Não posso dizer "dessa água nunca mais beberei", mas pretendo realmente nunca mais beber.A oportunidade que tenho agora me é muito interessante. Sou agora o gerente da loja (ou filal, segundo o "dialeto" local), sendo responsável por toda a estratégia de vendas, de pessoal e financeira. Cheguei na filial no dia 13 de outubro, após um treinamento de 01 mês, totalmente perdido no ambiente e na rotina de trabalho. Logo de cara vi uma grande filial, com um enorme potencial de vendas, mas com funcionários desmotivados, cabreiros, além de sentir um clima muito ruim. Tive que fazer, primeiro, um trabalho de motivação dos funcionários. Depois, treinar as crianças e ajustar a algumas coisas. O resultado foi que, quando entrei, havia uma previsão muito ruim de vendas e conseguimos quase dobrar isso (a previsão era de 46% da meta e chegamos a 87%, crescendo 26% em relação ao mês anterior). O resultado está muito longe do esperado, mas já é um bom começo. O melhor de tudo é que consegui fazer com que o pessoal acreditasse que é possível reverter o número e deixar de ser a loja problema.
Na sexta teremos a visita de um ótimo vendedor (Douglas, da São Bento) que nos ensinará muita coisa e, na segunda, farei a contratação de um novo funcionário. Com certeza será um homem para dar um equilíbrio na loja, pois sou o único homem no meio de três mulheres. Infelizmente, não tenho com quem falar sobre mulher, carro, futebol, cerveja e todas as coisas de homem. Além do mais, preciso de uma pessoa mais racional e menos emotiva, e com certeza esse novo funcionário dará esse equilíbrio que preciso.
Com fé em Deus as coisas se resolverão e transformarei a filial Brás numa filial lucrativa.
segunda-feira, agosto 28, 2006
Acabaram-se as férias.
E esses são meus últimos minutos de férias... A cada vinda penso que a última foi a melhor. E dessa vez não foi diferente. Minhas férias foram maravilhosas.
Foram momentos de descontração com minha família, amigos e mulheres. Aconteceu de tudo um pouco: Concurso de estórias, caça ao tesouro, praia (Rio Vermelho e Barra do Itariri), chácara, cascata, festa em Pombal, visita a amigos em Feira, show de Jota Quest e Los Hermanos, reencontro com amigos de infância (Camila e Lucas), festa a fanasia, aniversário de Aline, reuniões no Opacc e Talismã, e cerveja e mais cerveja na praça, observando a vida passar sem compromisso algum.
Férias faz muito bem ao ser humano. O único momento ruim é quando elas acabam e deixo pra trás meu passado, amigos e, principalmente, minha família.
Foram momentos de descontração com minha família, amigos e mulheres. Aconteceu de tudo um pouco: Concurso de estórias, caça ao tesouro, praia (Rio Vermelho e Barra do Itariri), chácara, cascata, festa em Pombal, visita a amigos em Feira, show de Jota Quest e Los Hermanos, reencontro com amigos de infância (Camila e Lucas), festa a fanasia, aniversário de Aline, reuniões no Opacc e Talismã, e cerveja e mais cerveja na praça, observando a vida passar sem compromisso algum.
Férias faz muito bem ao ser humano. O único momento ruim é quando elas acabam e deixo pra trás meu passado, amigos e, principalmente, minha família.
segunda-feira, agosto 21, 2006
O show dos Hermanos

Fui ao show dos Hermanos. Para mim foi maravilhoso, visto que sou fã da banda. Lembrei de muitas pessoas e momentos durante o show:
Fernanda:
"Ela é mais sentimental que eu. Então fica bem se eu sofro um pouco mais".
Bruno e Tati:
"Canta para mim, qualquer coisa assim sobre você. Que explique a min ha paz. Tristeza nunca mais".
Cacau:
"Posso ouvir o vento soprar, assisitir a onda bater, mas o estrago que faz a vida é curta pra ver".
Rick:
"Deixa eu brincar de ser feliz, deixa eu cuidar do meu nariz".
Aline:
"Eu que já não quero mais ser um vencedor, levo a vida devagar pra não faltar amor".
J...
"Eu só aceito a condição de ter você só pra mim. Eu sei, não é assim, mas dixa eu fingir".
"E só de te ver eu penso em trocar a minha tv num jeito de te levar a qualquer lugar que você queira. E ir aonde o vento for, que pra nós dois, sair de casa já é se aventurar".
Alan:
"Quem sabe o que é ter e perder alguém"?
domingo, agosto 13, 2006
Férias: Manuela.
segunda-feira, agosto 07, 2006
Voltei a escrever: minhas férias
Depois de muito tempo sem escrever, voltei a ativa. De lá pra cá muita coisa mudou: mudei de casa e bairro, meu melhor amigo foi pra Suíça, mudei de loja (Pirituba), e agora estou de férias na Bahia. É muito bom rever a família e amigos. Estive em Feira e pude rever grande parte dos meus amigos de faculdade. Alguns ainda não vi, pois estão em outras cidades (Aracaju, Salvador, Livramento), mas isso, pelo visto, ficará para uma próxima vez. Me diverti pra caramba em Feira: Fui a Forró do Fifó, um bar iluminado por candeeiros com os 2 Marcelos; Fui ao Cortiço com Marcelle e duas amigas (Paula e Eva); tomei cerveja e comi acarajé com Nara na Casa do Acarajé; Almocei com Maricéia e Zeinha; almocei também com Marleide, Lara, Itamara e Hayana; Fui ao show do Jota Quest e Los Hermanos; tomei umas cervas com Renata, Luiz, Vania, Juliano, Limão e Gilmara; passei uma tarde conversando com Léo e Michele, desfrutando da coisa linda que é o Rafael, filho deles; revi a loira mais chata e gente boa que existe, Janaína, com o seu filho que é uma peste; comi Galinha Mista no Gauchão; revi Herbert; reencontrei Cláudia, Igor (como tá grande), e Dona Miza; passeei pelo comércio de Feira (como cresceu) e pelo Iguatemi; e até relembrei dos velhos tempos de Bá, lavando pratos e arrumando compras (rs). Enfim, fiz tudo o que podia fazer e quase tudo o que queria.
quinta-feira, junho 29, 2006
Universo Paralelo
A vida tem sido um enigma indecifrável...
Vive-la tem sido um desafio inigualável...
O medo de me aproximar tem consumido minh´alma...
Quando o espírito imundo sai do homem, anda
Por lugares áridos, procurando descanso, e, não o encontrando,
Retorna para casa de onde saiu...
Dificilmente estarei livre deles, sempre voltam e me atormentam
Na escuridão dos meus sonhos que nunca lembrarei
Minha vida esta vazia, pouco importa...
Pouco importa levantar-se cedo ou tarde, não faz diferença...
Os dias parecem ser todos iguais, não há novos desafios
Ninguém precisa de mim...
Cada dia é um peso, é preciso matar o tempo...
Descobrir um jeito de não pensar, pois o pensamento dói...
E vem aquela vontade de beber, uma vontade de esquecer,
Uma vontade de morrer...e ao mesmo tempo viver
Viver no imenso universo frio, escuro e solitário.
Viver junto das mais belas estrelas que não falam
E não choram somente brilham...
Gostaria de viver no meu universo Paralelo, que criei...
Para tentar me esconder
(Rick Charlie Vinticinco)
Vive-la tem sido um desafio inigualável...
O medo de me aproximar tem consumido minh´alma...
Quando o espírito imundo sai do homem, anda
Por lugares áridos, procurando descanso, e, não o encontrando,
Retorna para casa de onde saiu...
Dificilmente estarei livre deles, sempre voltam e me atormentam
Na escuridão dos meus sonhos que nunca lembrarei
Minha vida esta vazia, pouco importa...
Pouco importa levantar-se cedo ou tarde, não faz diferença...
Os dias parecem ser todos iguais, não há novos desafios
Ninguém precisa de mim...
Cada dia é um peso, é preciso matar o tempo...
Descobrir um jeito de não pensar, pois o pensamento dói...
E vem aquela vontade de beber, uma vontade de esquecer,
Uma vontade de morrer...e ao mesmo tempo viver
Viver no imenso universo frio, escuro e solitário.
Viver junto das mais belas estrelas que não falam
E não choram somente brilham...
Gostaria de viver no meu universo Paralelo, que criei...
Para tentar me esconder
(Rick Charlie Vinticinco)
quarta-feira, junho 28, 2006
Mudando...


Estou mudando. Não só de casa, mas de vida.
Há pouco mais de dois anos vim morar na Lapa com uma pessoa que até então era um conhecido. Disso passou a uma verdadeira amizade e o Rick eu considero e o chamo de irmão. Porém, ele está partindo: está indo para a Suíça, morar com a sua mãe. Quando me falou, não acreditei. Só fui acreditar há pouco mais de um mês, fazendo uma busca frenética por casa aqui na mesma região. Porém, não encontrei e agora estou indo para o Imirim, morar com uma pessoa que me é pouco conhecida. Como vai ser, não sei. Espero que tenha a sorte grande e ganhe novamente um grande amigo.

Junto a isso, problem
as no trabalho estão me deixando louco. Não sei qual será meu futuro no Mc Donald´s, nem se terei futuro por lá. Estou mandando currículos para áreas diferentes da de alimentação, porém, no meu nível salarial, sem experiência, é mais complicado.Entreguei nas mãos de Deus. Tento dormir mas não consigo. Tento deixar para o destino decidir, mas é difícil. Só me restarelaxar e viver um minuto de cada vez.
sexta-feira, junho 23, 2006
"Efeito borboleta"
Às vezes queria voltar no tempo e mudar o passado. Queria poder fazer o que foi feito em "Efeito borboleta". Ter a oportunidade de manipular fatos do passado e ver como a vida seria. Sei que algumas coisas boas aconteceram ao longo da minha vida, mas também coisas muito tristes e doloridas, que ficaram marcadas para sempre e até hoje me influenciam, também fazem parte do que sou.
Procuro lembrar somente do que foi bom: minha infância correndo na rua com os amigos, minha família que amo tanto, os amigos de Cipó, Feira e São Paulo, os momentos felizes lá e aqui (São João na minha Pasárgada, Micareta em Feira, show do U2 em Sampa, etc.), tentando deixar de lado o que de ruim aconteceu. Mas, às vezes, esses problemas saltam na memória. Parecem monstros adormecidos que, ao acordarem, fazem um grande estrago no meu interior.
Tento não demonstrar para ninguém. Busco levar a vida de uma maneira normal. Tento esquecer ou pelo menos fingir que esqueci e colocar esses montros para adormecerem. O problema é que a cada despertar, estragos mais profundos são feitos.
Procuro lembrar somente do que foi bom: minha infância correndo na rua com os amigos, minha família que amo tanto, os amigos de Cipó, Feira e São Paulo, os momentos felizes lá e aqui (São João na minha Pasárgada, Micareta em Feira, show do U2 em Sampa, etc.), tentando deixar de lado o que de ruim aconteceu. Mas, às vezes, esses problemas saltam na memória. Parecem monstros adormecidos que, ao acordarem, fazem um grande estrago no meu interior.
Tento não demonstrar para ninguém. Busco levar a vida de uma maneira normal. Tento esquecer ou pelo menos fingir que esqueci e colocar esses montros para adormecerem. O problema é que a cada despertar, estragos mais profundos são feitos.
sexta-feira, junho 16, 2006
Correr riscos
Correr RiscosRir... é correr o risco de parecer tolo.
Chorar... é correr o risco de parecer sentimental.
Estender a mão... é correr o risco de se envolver.
Expor seus sentimentos... é correr o risco de mostrar seu verdadeiro EU.
Defender seus sonhos e idéias diante da multidão... é correr o risco de perder as pessoas.
Amar... é correr o risco de não ser compreendido.
Viver... é correr o risco de morrer.
Confiar...é correr o risco de se decepcionar.
Tentar... é correr o risco de fracassar.
Mas os riscos devem ser corridos, porque o maior perigo é não arriscar nada!
Pessoas que não se Arriscam:
Podem evitar sofrimentos e desilusões, mas não conseguem nada.
Não sentem, não mudam, não crescem, não amam, não vivem.
Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas, privam-se de sua liberdade.
Somente as pessoas que correm riscos.... são livres.
"Os barcos estão seguros, se permanecem no porto. Mas não foram feitos para isto ".
Enviado por dois grandes amigos, Leonardo e Michele, de quem jamais esquecerei.
terça-feira, junho 13, 2006
sexta-feira, junho 09, 2006
Os amigos vão e vem. Às vezes vão para sempre. Outras, mesmo distantes, nunca partem. Lembrei dos grandes amigos dessa vida.
Meu primeiro amigo, de infância, foi Cayo. A gente não se desgrudava, brincava junto o tempo todo, mas, quando passamos a estudar em escolas separadas, nos distanciamos. Até hoje a gente conversa, mas não somos amigos. Depois vieram Bruno e Márcio. Morávamos na mesma rua e adorávamos soltar pipa, brincar de rouba-bandeira e esconde-esconde com as menianas (Tó, Ginian, Joelma, Arlete...). Foi nessa época que vi revista pornô pela primeira vez. Nunca teve um porquê de ter me afastado de Márcio, mas aconteceu. Acho que crescemos e tivemos interesses diferentes. Já Bruno mudou de rua e ficamos distantes. Anos depois nos aproximamos novamente e voltamos a ser amigos. Infelizmente brigamos na virada do milênio, em pleno Reveillon, por que ele teve uma crise de ciúmes da então ex-namorada a qual tentava reconciliar.
Camila foi uma das pessoas mais bonitas, gostosas e gente boa que conheci. Pelas qualidades físicas, infelizmente era minha amiga. Mas pela personalidade dou graças a Deus de estar ao seu lado como amigo. Ela foi estudar em Salvador e eu em Feira de Santana e acabamos perdendo o contato. Hoje, graças à Internet, estamos voltando a nos falar. Ela está com um filho lindo, casada e estou louco para ir à Bahia para vê-la.
Lucas foi um desses companheiros raros. Amigo de todas as horas e momentos. Sabia quase tudo da minha vida. Fazíamos quase tudo juntos (mulheres à parte) e foi com ele que aprendi a ser mais relax, a ser um pouco irresponsável. Infelizmente não tenho mais contato com ele. Pensei que nunca mais acharia alguém como ele até encontrar Marcelo e ver que os seres-humanos nos surpreendem. Marcelo é uma pessoa fora do comum. Trabalhávamos na mesma empresa, estudávamos na mesma sala da faculdade e morávamos na mesma rua. Quando vim de Feira para São Paulo pensei que perderíamos contato, mas são quatro anos sendo amigo. Já Carla anda meio sumida, mas tenho certeza que é só tempo, o amor continua o mesmo.
Quando Bruno saiu do Mc Donald´s,pensei: agora que ele vai ter um outro estilo de vida, não teremos mais contato; perdi um amigo. Hoje vejo que estava enganado e sou o padrinho do casamento dele com a Tati.
Esse mesmo sentimento de "perdi um amigo" está agora em minha cabeça. O Rick, meu amigo-irmão de toda hora, que mora na mesma casa que eu, que sabe tudo a respeito de mim, que esteve ao meu lado em momentos importantíssimos e tanto me ajudou, está indo para a Suíça. Só o tempo irá dizer se ele entrará para a minha história como uma lembrança remota ou como um amigo que, mesmo distante, não sei foi.
Meu primeiro amigo, de infância, foi Cayo. A gente não se desgrudava, brincava junto o tempo todo, mas, quando passamos a estudar em escolas separadas, nos distanciamos. Até hoje a gente conversa, mas não somos amigos. Depois vieram Bruno e Márcio. Morávamos na mesma rua e adorávamos soltar pipa, brincar de rouba-bandeira e esconde-esconde com as menianas (Tó, Ginian, Joelma, Arlete...). Foi nessa época que vi revista pornô pela primeira vez. Nunca teve um porquê de ter me afastado de Márcio, mas aconteceu. Acho que crescemos e tivemos interesses diferentes. Já Bruno mudou de rua e ficamos distantes. Anos depois nos aproximamos novamente e voltamos a ser amigos. Infelizmente brigamos na virada do milênio, em pleno Reveillon, por que ele teve uma crise de ciúmes da então ex-namorada a qual tentava reconciliar.
Camila foi uma das pessoas mais bonitas, gostosas e gente boa que conheci. Pelas qualidades físicas, infelizmente era minha amiga. Mas pela personalidade dou graças a Deus de estar ao seu lado como amigo. Ela foi estudar em Salvador e eu em Feira de Santana e acabamos perdendo o contato. Hoje, graças à Internet, estamos voltando a nos falar. Ela está com um filho lindo, casada e estou louco para ir à Bahia para vê-la.
Lucas foi um desses companheiros raros. Amigo de todas as horas e momentos. Sabia quase tudo da minha vida. Fazíamos quase tudo juntos (mulheres à parte) e foi com ele que aprendi a ser mais relax, a ser um pouco irresponsável. Infelizmente não tenho mais contato com ele. Pensei que nunca mais acharia alguém como ele até encontrar Marcelo e ver que os seres-humanos nos surpreendem. Marcelo é uma pessoa fora do comum. Trabalhávamos na mesma empresa, estudávamos na mesma sala da faculdade e morávamos na mesma rua. Quando vim de Feira para São Paulo pensei que perderíamos contato, mas são quatro anos sendo amigo. Já Carla anda meio sumida, mas tenho certeza que é só tempo, o amor continua o mesmo.
Quando Bruno saiu do Mc Donald´s,pensei: agora que ele vai ter um outro estilo de vida, não teremos mais contato; perdi um amigo. Hoje vejo que estava enganado e sou o padrinho do casamento dele com a Tati.
Esse mesmo sentimento de "perdi um amigo" está agora em minha cabeça. O Rick, meu amigo-irmão de toda hora, que mora na mesma casa que eu, que sabe tudo a respeito de mim, que esteve ao meu lado em momentos importantíssimos e tanto me ajudou, está indo para a Suíça. Só o tempo irá dizer se ele entrará para a minha história como uma lembrança remota ou como um amigo que, mesmo distante, não sei foi.
sábado, junho 03, 2006

Só por hoje
(Renato Russo)
Só por hoje eu não quero mais chorar
Só por hoje eu espero conseguir
Aceitar o que passou o que virá
Só por hoje vou me lembrar que sou feliz
Hoje já sei tudo que sou que preciso ser
Não preciso me desculpar e nem te convencer
O mundo é radical
Não sei onde estou indo
Só sei que não estou perdido
Aprendi a viver um dia de cada vez
Só por hoje eu não vou me machucar
Só por hoje eu não quero me esquecer
Que há algumas pouco vinte quatro horas
Quase joguei a minha vida inteira fora
Não não não não
Viver é uma dádiva fatal!
No fim das contas ninguém sai vivo daqui mas
-Vamos com calma !
Só por hoje eu não quero mais chorar
Só por hoje eu não vou me destruir
Posso até ficar triste se eu quiser
É só por hoje, ao menos isso eu aprendi
Obs.: Essa foto chama-se "Pedaços do que fui".
terça-feira, maio 30, 2006
30 de maio de 2006...
30 de maio de 2006: meu aniversário. Faço 29 anos hoje. Ao contrário da maioria das pessoas, não consigo ficar feliz nesse dia. Fico pensativo e faço uma reflexão da minha vida, o que outros fazem no Reveillon. Penso: minha vida tá melhor que no ano anterior? O que planejei, realizei? Consegui o que gostaria? Algumas atitudes valeram a pena? Como não repetir os erros do ano passado e como fazer com que os acertos sejam repetidos? Como tá o coração? E a saúde? E os amigos? E a vida profissional?
Lembro de todos os que amo e desejo, no fundo, estar ao lado deles ou pelo menos ouvir as suas vozes. E é aí onde bate a tristeza. Tem uma pessoa que, por mais que deseje, não estará ao meu lado, nem me ligará: Januy. Meu irmão que Deus resolveu levar para o seu lado. Meu irmão que fez parte da minha infância. Meu irmão que a cada dia que passa sinto mais falta. Meu irmão que tanta falta faz. Meu irmão que não consigo esquecer. Meu irmão que está tão distante e não consigo esqecer. Meu irmão... Meu irmão... Meu irmão...
Não sei do que seria capaz de fazer para estar hoje ao seu lado, ou pelo menos ouvir a sua voz. Não precisava nem ser hoje, já que ele sempre ligava no dia 28 de maio, achando que o aniversário de minha irmã, Janicélia (29 de maio), era nessa data, e o meu era no dia 29. Ms só o fato de saber que poderia vê-lo em breve já era suficiente. Eu queria muito que meu irmão estivesse vivo. Esse sentimento não sai de minha cabeça.
Olho para Diogo, dormindo, e vejo o seu fruto semeado na Terra. Tenho vontade de falar com ele a respeito do pai, mas não tenho corajem. Queria muito dividir com ele as lembranças do pai, mas sinto uma barreira. Não me sinto à vontade para fazer isso. Dizem que Deus sabe o que faz. Acredito Nele. Mas não posso deixar de questionar o porquê dele ter ido. Por várias vezes desejei que fosse eu. Pelo menos não estaria sentindo essa dor. Pode até parecer egoísmo, mas é o que sinto. Essa dor nunca vai acabar.
Hoje é o único dia que não consigo olhar uma foto dele. Não dá! Não consigo! Todos os outros dias do ano consigo fazer isso, mas hoje não. Dói demais. E não consigo, no fundo, deixar de esperar uma ligação dele. A cada vez que toca o telefone, iludo-me pensando, que por algum milagre, foi só um sonho e que irei acordar ao ouvir o telefone tocar. Mas aí a tristeza bate mais forte ao fim do dia ao perceber que estou acordado.
Muita gente não entende por que sou tão "meloso", por que abraço tanto as pessoas, por que digo tanto que gosto dos outros, por que sou tão família, mas tudo tem explicação. Na penúltima vez que ele esteve em Cipó, estavam eu, Merinha, de Cardeal, Mary, Nara e Januy, e ele se despediu de nós. Abraçou e beijou as meninas e pegou em minha mão. Merinha perguntou o porquê dele não me dar um abraço e um beijo e ele riu, dizendo que não fazia isso com homem (coisas do Negão). Confesso que senti muita vontade de abraçá-lo, mas não o fiz. Quando Januy saiu de férias em 2005, a última viajem dele a Cipó, eu viajei para Aracaju. Só o vi no último dia e não pude ver a transformação que ele tinha passado. Tinha se tornado evangélico, dado testemunho na igreja, emocionado meu pai a ponto de fazê-lo chorar, e Mazé tinha se aproximado da família.
Lembro-me da última visão dele vivo: ele chegando, juntamente com Josué e painho, vestindo camisa pólo cinza, boné cinza e calça jeans, carregando um galão de água mineral, cumprimentando-me e depois indo para a casa de Mazé. Aquela altura já sabia que ele iria para o Conde no dia seguinte e que meus pais iriam levar Mazé e Jéssica para lá e passariam o fim-de-semana com eles. Seria a primeira vez, desde que ele tinha se separado de Lulu, que isso aconteceria. Iria junto com meus pais. À noite, Januy foi em casa se despedir do pessoal. Estava deitado. O ouvi chegar e ele perguntou por mim. Queria falzr com todos, inclusive comigo. Senti vontade de levantar, mas estava com preguiça. Ele abriu a porta fiz de conta que estava dormindo, e ele falou: "Tudo bem, o vejo no sábado".
Na sexta-feira, Jéssica estava em casa toda feliz, e, por volta do meio-dia, fui levá-la em casa. Ela não parava de falar: "amanhã a gente vai ver meu pai". Deixei-a em casa e, ao chegar, ouvi alguns gritos. Achei que era alguma irmã minha tendo filho, já que Tinha e Meire estavam grávidas. Abri a geladeira para beber água e vejo surgir no corredor minha mãe chorando, rasgando roupa e a si mesmo, pedindo para meu pai dizer que era mentira e meu pai pedindo calma. Fiquei atônito com aquela cena. Se eu não me engano, foi Dona Alzira quem e chegou e a baraço. Meu pai bateu em meu ombro e disse: "Fique calmo: seu irmão morreu". O tempo parou naquele instante. Quando voltei a ter sentidos, vi Janilson, levando a comida na boca e jogando os talheres no prato, dizendo: "Poxa, papi, sacanagem". Gel e Léo chegaram, assustadas com os gritos, e perguntaram o que foi. Sentei no sofá e chorando falei para elas. Foram os primeiros carinhos naquele dia horrível e isso eu nunca vou esquecer. Logo em seguida fui avisar Mazé. Encontrei Daidi, que me perguntou se era verdade, pois já tinha ouvido em Arildo (sonorização Leone). Ao chegar lá, ela disse: "Oi, meu lindo". Ela estava passando roupa e Iranice estava lavando os pratos. Iranice me cumprimentou, mas não tive reação: fui abraçar Mazé e, chorando com voz trêmula, disse: "Mazé, Januy morreu". Ela fechava os ouvidos, dizendo que eu estava louco e que era para eu sair dali, que ela não queria ouvir aquilo. Iranice me perguntou e confirmei com a cabeça. Ilma saiu do quarto assustada, e Iranice lhe falou. Voltei para casa correndo. Não sabia o que fazer. Entrei em casa e vi minha mãe com D. Helena e D.Alzira. Fui até o portão e vi Mary e Luiz chegando. Ela me abraçou, chorando. Logo depois chegaram Tinha e Josué, e a partir daí, não parou de chegar gente: Dona Ivone, Pombinho, Dona Helena, Tia Santa... A casa ficou lotada rapidinho. Sentei-me na área e chegou Dona Eline, chorando, de braços abertos. Foi um dos abraços mais confortantes que tive.
Chegou Mazé com Iranice e Ilma. Jéssica chegou mais tarde com Paulinha. Tia Santa fazia cafezinho e chá para a gente. Não vi a hora que Luiz, painho e Janilson foram até o Conde fazer o reconhecimento do corpo. Não acreditava no que estava acontecendo. Peguei um saco de castanha e, sentado na calçada, comendo, conversei com Tia Santa que aquilo era mentira, um engano. Chegaram Sandra, Milena, Jucilene, Humberto, Cayo... Não me senti à vontade para ficar com eles. Marilda chegou e senti um abraço de conforto. Lucas, William ligaram-me e senti-me confortável. Quando à noite estava no portão. Dilson passou de carro e por um momento senti-mefeliz, pensando que era Januy (eles são muito parecidos). O carro que tinha ido ao Conde voltou. Ouvi Janilson falando que parecia que eleestava dormindo. Logo em seguida chegou um carro da Coelba: vinha trazendo Célia que fui receber. Ela dizia que não queria descer por que achava que era mentira. Meu pai então disse: "Célia, se você veio para dar escândalo, é melhor voltar". Ela desceu. Josué não parava de falar ao telefone. Lembro dele falando com o Pastor Balbino e quando falou a respeito das dimensões do caixão. Aproximei-me de Luiz e o ouvi falando que tiveram na casa de Januy, pegaram uma roupa para ele e o trocaram.
Meu pai era a pessoa mais forte. Consolava a todos, inclusive os amigos. Seu Antonio não saia do seu lado. Minha mãe estava em prantos, sempre acompanhada de Tia Santa, Dona Helena, Alzira e Ivone. Eu entrava no quarto e não conseguia ficar lá. Entrei no quarto de Nara e logo em seguida, Janilson entrou e, falou: "Coo vou entrar nesse quarto? A gente passou nossa infância aqui". Lembrei de quando era criança, com o quarto cheio de posters de time defutebol. Novamente saí.
O pastora Balbino chegou com a esposa, Marleide e Marlene, que não saiu do meu lado. Vi Kleyvia e Cimara, que não conseguiam falar comigo. Via Kleyvia querendo se aproximar de mim sem coragem. Vi um amigo de Januy, pai de Paula que trabalhava no Derba, chegar bêbado, olhar para o caixão, balançar a cabeça e ir embora. Vi Lulu no quarto com mainha. Vi Paulo, médico, chegando e tentando brincar com minhas irmãs, pos as 03 estavam grávidas. Deu uma "água" que as fizeram domir. Tentaram me dar várias coisas mas não tomava. Não queria dormir. Foi quando Tia Santa chegou com um suco e a fiz jurar que não tinha nada. Bebi e apaguei no sofá. Ao abrir os olhos, vi um céu lindo, sem nuvens. Virei-me e vi Cleuza. Fui até a sala e vi um caixão no meio dela. Era horrível. Meu pai estava abrindo-o para ajeitarnão sei o quê. Toquei-o e tranquie-me no banheiro. Meu pai, com frieza, mandou-me lavar as mãos.
O pastor chegou e fez a mensagem. Lembro-me dele cantando "alo mais que a neve, sim nesse sangue lavado, mais alvo que a neve serei". Marlene chamou-me para ir até a sala. O pastor pediu um minuto para a família despedir-se do corpo e o vidro, que estava fechado, foi aberto. Debrucei-me sobreo caixão e fiquei em prantos. Marlene tirou-me e Gel me abraçou. Fomos para o enterro. O caminho parecia interminável. Nunca foi tão longe. Fui com Gel, Marlene e Léo. Ao ver aquele lugar frio e horroroso, o cemitério, entrei em desespero. Quando o pastor estava falando, deu-me um desespero e comecei a falar: "todo mundo está em pé, menos ele". Meu pai reprrendeu-me, mandando parar de falar. Vi Nara e Janilson com Milena, Tinha e Josué, Mary e Luiz, Célia, Lúcio, Claudinho e Mazé, Mazé, Ilma e Iranice, Lulu, Diogo e Manu, Jéssica nos braços de Paula... Foi a última vez que vi todos os meus irmãos....
O momento em que a terra bateu sobre o caixão (até hoje eu sonho com esse barulho), foi muito dolorido. Só me recordo de todos em pranto e eu saindo do cemitério. Dona Eline levou-me até o carro dela e disse que eu precisava ser forte para dar força à minha mãe. Ouvia tudo aquilo, olhando para o cemitério, pensando que iria deixá-lo ali, sozinho, naquele lugar frio. Chegando em casa, tudo estava horroroso. DonaIvone e Tia Santa cozinharam para a gente, mas não lembro de ter comido. Ainda ficaram algumas pessoas e tivemos algumas visita, como o do padre da cidase, mas aquele dia parece que até hoje não acabou.
Depois disso nossas vidas mudaram radicalmente. Nunca mais fui o mesmo.Sempre que posso abraço meus irmãos e amigos. Faço questão de dizer o quanto eles são importantes e os amo. Dizer o quanto eu estou satisfeito com a presença deles, pois o que eu queria, mesmo, é a presença de meu irmão.
Obs.: Isso foi escrito com o coração. Não reparei em vírgulas, conjunções, regras gramaticais... Somente em lágrimas e sentimentos, interrompido com um telefonema para Mary.
Lembro de todos os que amo e desejo, no fundo, estar ao lado deles ou pelo menos ouvir as suas vozes. E é aí onde bate a tristeza. Tem uma pessoa que, por mais que deseje, não estará ao meu lado, nem me ligará: Januy. Meu irmão que Deus resolveu levar para o seu lado. Meu irmão que fez parte da minha infância. Meu irmão que a cada dia que passa sinto mais falta. Meu irmão que tanta falta faz. Meu irmão que não consigo esquecer. Meu irmão que está tão distante e não consigo esqecer. Meu irmão... Meu irmão... Meu irmão...
Não sei do que seria capaz de fazer para estar hoje ao seu lado, ou pelo menos ouvir a sua voz. Não precisava nem ser hoje, já que ele sempre ligava no dia 28 de maio, achando que o aniversário de minha irmã, Janicélia (29 de maio), era nessa data, e o meu era no dia 29. Ms só o fato de saber que poderia vê-lo em breve já era suficiente. Eu queria muito que meu irmão estivesse vivo. Esse sentimento não sai de minha cabeça.
Olho para Diogo, dormindo, e vejo o seu fruto semeado na Terra. Tenho vontade de falar com ele a respeito do pai, mas não tenho corajem. Queria muito dividir com ele as lembranças do pai, mas sinto uma barreira. Não me sinto à vontade para fazer isso. Dizem que Deus sabe o que faz. Acredito Nele. Mas não posso deixar de questionar o porquê dele ter ido. Por várias vezes desejei que fosse eu. Pelo menos não estaria sentindo essa dor. Pode até parecer egoísmo, mas é o que sinto. Essa dor nunca vai acabar.
Hoje é o único dia que não consigo olhar uma foto dele. Não dá! Não consigo! Todos os outros dias do ano consigo fazer isso, mas hoje não. Dói demais. E não consigo, no fundo, deixar de esperar uma ligação dele. A cada vez que toca o telefone, iludo-me pensando, que por algum milagre, foi só um sonho e que irei acordar ao ouvir o telefone tocar. Mas aí a tristeza bate mais forte ao fim do dia ao perceber que estou acordado.
Muita gente não entende por que sou tão "meloso", por que abraço tanto as pessoas, por que digo tanto que gosto dos outros, por que sou tão família, mas tudo tem explicação. Na penúltima vez que ele esteve em Cipó, estavam eu, Merinha, de Cardeal, Mary, Nara e Januy, e ele se despediu de nós. Abraçou e beijou as meninas e pegou em minha mão. Merinha perguntou o porquê dele não me dar um abraço e um beijo e ele riu, dizendo que não fazia isso com homem (coisas do Negão). Confesso que senti muita vontade de abraçá-lo, mas não o fiz. Quando Januy saiu de férias em 2005, a última viajem dele a Cipó, eu viajei para Aracaju. Só o vi no último dia e não pude ver a transformação que ele tinha passado. Tinha se tornado evangélico, dado testemunho na igreja, emocionado meu pai a ponto de fazê-lo chorar, e Mazé tinha se aproximado da família.
Lembro-me da última visão dele vivo: ele chegando, juntamente com Josué e painho, vestindo camisa pólo cinza, boné cinza e calça jeans, carregando um galão de água mineral, cumprimentando-me e depois indo para a casa de Mazé. Aquela altura já sabia que ele iria para o Conde no dia seguinte e que meus pais iriam levar Mazé e Jéssica para lá e passariam o fim-de-semana com eles. Seria a primeira vez, desde que ele tinha se separado de Lulu, que isso aconteceria. Iria junto com meus pais. À noite, Januy foi em casa se despedir do pessoal. Estava deitado. O ouvi chegar e ele perguntou por mim. Queria falzr com todos, inclusive comigo. Senti vontade de levantar, mas estava com preguiça. Ele abriu a porta fiz de conta que estava dormindo, e ele falou: "Tudo bem, o vejo no sábado".
Na sexta-feira, Jéssica estava em casa toda feliz, e, por volta do meio-dia, fui levá-la em casa. Ela não parava de falar: "amanhã a gente vai ver meu pai". Deixei-a em casa e, ao chegar, ouvi alguns gritos. Achei que era alguma irmã minha tendo filho, já que Tinha e Meire estavam grávidas. Abri a geladeira para beber água e vejo surgir no corredor minha mãe chorando, rasgando roupa e a si mesmo, pedindo para meu pai dizer que era mentira e meu pai pedindo calma. Fiquei atônito com aquela cena. Se eu não me engano, foi Dona Alzira quem e chegou e a baraço. Meu pai bateu em meu ombro e disse: "Fique calmo: seu irmão morreu". O tempo parou naquele instante. Quando voltei a ter sentidos, vi Janilson, levando a comida na boca e jogando os talheres no prato, dizendo: "Poxa, papi, sacanagem". Gel e Léo chegaram, assustadas com os gritos, e perguntaram o que foi. Sentei no sofá e chorando falei para elas. Foram os primeiros carinhos naquele dia horrível e isso eu nunca vou esquecer. Logo em seguida fui avisar Mazé. Encontrei Daidi, que me perguntou se era verdade, pois já tinha ouvido em Arildo (sonorização Leone). Ao chegar lá, ela disse: "Oi, meu lindo". Ela estava passando roupa e Iranice estava lavando os pratos. Iranice me cumprimentou, mas não tive reação: fui abraçar Mazé e, chorando com voz trêmula, disse: "Mazé, Januy morreu". Ela fechava os ouvidos, dizendo que eu estava louco e que era para eu sair dali, que ela não queria ouvir aquilo. Iranice me perguntou e confirmei com a cabeça. Ilma saiu do quarto assustada, e Iranice lhe falou. Voltei para casa correndo. Não sabia o que fazer. Entrei em casa e vi minha mãe com D. Helena e D.Alzira. Fui até o portão e vi Mary e Luiz chegando. Ela me abraçou, chorando. Logo depois chegaram Tinha e Josué, e a partir daí, não parou de chegar gente: Dona Ivone, Pombinho, Dona Helena, Tia Santa... A casa ficou lotada rapidinho. Sentei-me na área e chegou Dona Eline, chorando, de braços abertos. Foi um dos abraços mais confortantes que tive.
Chegou Mazé com Iranice e Ilma. Jéssica chegou mais tarde com Paulinha. Tia Santa fazia cafezinho e chá para a gente. Não vi a hora que Luiz, painho e Janilson foram até o Conde fazer o reconhecimento do corpo. Não acreditava no que estava acontecendo. Peguei um saco de castanha e, sentado na calçada, comendo, conversei com Tia Santa que aquilo era mentira, um engano. Chegaram Sandra, Milena, Jucilene, Humberto, Cayo... Não me senti à vontade para ficar com eles. Marilda chegou e senti um abraço de conforto. Lucas, William ligaram-me e senti-me confortável. Quando à noite estava no portão. Dilson passou de carro e por um momento senti-mefeliz, pensando que era Januy (eles são muito parecidos). O carro que tinha ido ao Conde voltou. Ouvi Janilson falando que parecia que eleestava dormindo. Logo em seguida chegou um carro da Coelba: vinha trazendo Célia que fui receber. Ela dizia que não queria descer por que achava que era mentira. Meu pai então disse: "Célia, se você veio para dar escândalo, é melhor voltar". Ela desceu. Josué não parava de falar ao telefone. Lembro dele falando com o Pastor Balbino e quando falou a respeito das dimensões do caixão. Aproximei-me de Luiz e o ouvi falando que tiveram na casa de Januy, pegaram uma roupa para ele e o trocaram.
Meu pai era a pessoa mais forte. Consolava a todos, inclusive os amigos. Seu Antonio não saia do seu lado. Minha mãe estava em prantos, sempre acompanhada de Tia Santa, Dona Helena, Alzira e Ivone. Eu entrava no quarto e não conseguia ficar lá. Entrei no quarto de Nara e logo em seguida, Janilson entrou e, falou: "Coo vou entrar nesse quarto? A gente passou nossa infância aqui". Lembrei de quando era criança, com o quarto cheio de posters de time defutebol. Novamente saí.
O pastora Balbino chegou com a esposa, Marleide e Marlene, que não saiu do meu lado. Vi Kleyvia e Cimara, que não conseguiam falar comigo. Via Kleyvia querendo se aproximar de mim sem coragem. Vi um amigo de Januy, pai de Paula que trabalhava no Derba, chegar bêbado, olhar para o caixão, balançar a cabeça e ir embora. Vi Lulu no quarto com mainha. Vi Paulo, médico, chegando e tentando brincar com minhas irmãs, pos as 03 estavam grávidas. Deu uma "água" que as fizeram domir. Tentaram me dar várias coisas mas não tomava. Não queria dormir. Foi quando Tia Santa chegou com um suco e a fiz jurar que não tinha nada. Bebi e apaguei no sofá. Ao abrir os olhos, vi um céu lindo, sem nuvens. Virei-me e vi Cleuza. Fui até a sala e vi um caixão no meio dela. Era horrível. Meu pai estava abrindo-o para ajeitarnão sei o quê. Toquei-o e tranquie-me no banheiro. Meu pai, com frieza, mandou-me lavar as mãos.
O pastor chegou e fez a mensagem. Lembro-me dele cantando "alo mais que a neve, sim nesse sangue lavado, mais alvo que a neve serei". Marlene chamou-me para ir até a sala. O pastor pediu um minuto para a família despedir-se do corpo e o vidro, que estava fechado, foi aberto. Debrucei-me sobreo caixão e fiquei em prantos. Marlene tirou-me e Gel me abraçou. Fomos para o enterro. O caminho parecia interminável. Nunca foi tão longe. Fui com Gel, Marlene e Léo. Ao ver aquele lugar frio e horroroso, o cemitério, entrei em desespero. Quando o pastor estava falando, deu-me um desespero e comecei a falar: "todo mundo está em pé, menos ele". Meu pai reprrendeu-me, mandando parar de falar. Vi Nara e Janilson com Milena, Tinha e Josué, Mary e Luiz, Célia, Lúcio, Claudinho e Mazé, Mazé, Ilma e Iranice, Lulu, Diogo e Manu, Jéssica nos braços de Paula... Foi a última vez que vi todos os meus irmãos....
O momento em que a terra bateu sobre o caixão (até hoje eu sonho com esse barulho), foi muito dolorido. Só me recordo de todos em pranto e eu saindo do cemitério. Dona Eline levou-me até o carro dela e disse que eu precisava ser forte para dar força à minha mãe. Ouvia tudo aquilo, olhando para o cemitério, pensando que iria deixá-lo ali, sozinho, naquele lugar frio. Chegando em casa, tudo estava horroroso. DonaIvone e Tia Santa cozinharam para a gente, mas não lembro de ter comido. Ainda ficaram algumas pessoas e tivemos algumas visita, como o do padre da cidase, mas aquele dia parece que até hoje não acabou.
Depois disso nossas vidas mudaram radicalmente. Nunca mais fui o mesmo.Sempre que posso abraço meus irmãos e amigos. Faço questão de dizer o quanto eles são importantes e os amo. Dizer o quanto eu estou satisfeito com a presença deles, pois o que eu queria, mesmo, é a presença de meu irmão.
Obs.: Isso foi escrito com o coração. Não reparei em vírgulas, conjunções, regras gramaticais... Somente em lágrimas e sentimentos, interrompido com um telefonema para Mary.
segunda-feira, maio 22, 2006
Canção da América

Amigo é coisa pra se guardar
Debaixo de sete chaves
Dentro do coração
Assim falava a canção
Que na América ouvi
Mas quem cantava chorou
Ao ver seu amigo partir
Mas quem ficou
No pensamento voou
Com seu canto que o outro lembrou
E quem voou
No pensamento ficou
Com a lembrança que o outro cantou
Amigo é coisa pra se guardar
No lado esquerdo do peito
Mesmo que o tempo e a
Distância digam não
Mesmo esquecendo a canção
O que importa é ouvir
A voz que vem do coração
Pois seja o que vier
Venha o que vier
Qualquer dia amigo eu volto
Pra te encontrar
Qualquer dia amigo
A gente vai se encontrar
(Fernando Brant e Milton Nascimento)
segunda-feira, maio 15, 2006

"Ninguém vê onde chegamos: os assassinos entao livres; nós não estamos".
(Renato Russo)
Essa é a mais pura verdade. São Paulo está vivendo um caos após o toque de recolher do crime organizado. E nosso governador diz que está tudo sobre controle (rs). A violência tomou conta da cidade. E contra um PCC há uma polícia corrupta e despreparada. "Vou me embora pra Pasárgada".
segunda-feira, maio 08, 2006
Fui almoçar com minha mãe

Tive um dia maravilhoso!!! Minha mãe chegou da Bahia na quinta e hoje fui almoçar com ela. Mas que coisa boa é sentir o gostinho da comida de casa... A comida de mãe é sempre diferente. Além da presença dela, é óbvio! Infelizmente gostaria que algumas pessoas estivessem lá comigo, mas não puderam ou não quiseram. E como diz meu irmão: "Nunca espere nada de ninguém. As pessoas são humanas e seres humanos são filhos-da-puta. Sempre espere o pior". Preciso aprender a levar a vida desse jeito. Infelizmente, acho que as pessoas são perfeitas e que sempre virá o melhor delas.
Bem, mas como eu disse, tive um dia maravilhoso! E como mais uma vez diz meu irmão e a Fernanda: " A gente está aqui para viver as coisas boas. E é isso que importa. Lembrar sempre das coisas boas e deixar as coisas ruins de lado".
E como eu disse e repito (tipo um mantra): hoje eu tive um dia maravilhoso!!!
quinta-feira, maio 04, 2006
E o Bruno vai casar...
Traumas
Meu pai um dia me falou
Pra que eu nunca mentisse
Mas ele também se esqueceu
De me dizer a verdade
Da realidade do mundo
Que eu ia saber
Dos traumas que a gente só sente
Depois de crescer
Falou dos anjos que eu conheci
No delírio da febre que ardia
No meu pequeno corpo que sofria
Sem nada entender
Meu amigo em certa noite
Ao ver meu sono estremecido
Falou que os pesadelos são
Algum problema adormecido
Durante o dia a gente tenta
Com sorrisos disfarçar
Alguma coisa que na alma
Conseguimos sufocar
Meu pai tentou encher de fantasia
E enfeitar as coisas que eu via
Mas aqueles anjos agora já se foram
Depois que eu cresci
Da minha infância agora tão distante
Aqueles anjos no tempo eu perdi
Meu pai sentia o que eu sinto agora
Depois que cresci
Agora eu sei o que meu pai
Queria me esconder
Às vezes as mentiras
Também ajudam a viver
Talvez um dia pro meu filho
Eu também tenha que mentir
Pra enfeitar os caminhos
Que ele um dia vai seguir
Meu pai tentou encher de fantasia
E enfeitar as coisas que eu via
Mas aqueles anjos agora já se foram
Depois que eu cresci
Da minha infância agora tão distante
Aqueles anjos no tempo eu perdi
Meu pai sentia o que eu sinto agora
Depois que cresci
Roberto Carlos e Erasmo Carlos
Pra que eu nunca mentisse
Mas ele também se esqueceu
De me dizer a verdade
Da realidade do mundo
Que eu ia saber
Dos traumas que a gente só sente
Depois de crescer
Falou dos anjos que eu conheci
No delírio da febre que ardia
No meu pequeno corpo que sofria
Sem nada entender
Meu amigo em certa noite
Ao ver meu sono estremecido
Falou que os pesadelos são
Algum problema adormecido
Durante o dia a gente tenta
Com sorrisos disfarçar
Alguma coisa que na alma
Conseguimos sufocar
Meu pai tentou encher de fantasia
E enfeitar as coisas que eu via
Mas aqueles anjos agora já se foram
Depois que eu cresci
Da minha infância agora tão distante
Aqueles anjos no tempo eu perdi
Meu pai sentia o que eu sinto agora
Depois que cresci
Agora eu sei o que meu pai
Queria me esconder
Às vezes as mentiras
Também ajudam a viver
Talvez um dia pro meu filho
Eu também tenha que mentir
Pra enfeitar os caminhos
Que ele um dia vai seguir
Meu pai tentou encher de fantasia
E enfeitar as coisas que eu via
Mas aqueles anjos agora já se foram
Depois que eu cresci
Da minha infância agora tão distante
Aqueles anjos no tempo eu perdi
Meu pai sentia o que eu sinto agora
Depois que cresci
Roberto Carlos e Erasmo Carlos
segunda-feira, abril 17, 2006
Ganhei o melhor presente da minha vida...
Ganhei um presente de Páscoa. Aliás, um puta presente de Páscoa. Agora virei boy: meu carro está com um puta som, presente do meu amigo-irmão Rick. Pra falar a verdade, se não tivesse ganhado, jamais teria um som daquele. Mas o que mais importa não é o valor material e sim o sentimental disso.O Rick, desde que o conheço, tem batalhado na vida, pagando suas contas de maneira apertada. A bem da verdade, ele está com alguns problemas financeiros, inclusive com nome "sujo" na praça, precisando de um valor um pouco menor do valor do equipamento que foi instalado para resolver seus problemas financeiros. Mas ao receber o som do chefe dele, que não o queria mais e o vendeu por "preço de banana", ele de imediato pensou no quão eu ficaria feliz com aquilo instalado no carro.
E o melhor é que foi uma surpresa. Tinha deixado o carro na oficina e, como não estava pronto e tinha que ir trabalhar, pedi para que ele fosse pegá-lo. Ao chegar com o carro, fiquei sem palavras ao ouvir a música, a caixa de som e o módulo instalados. Recuperado do susto, a única coisa que disse foi:
- Você é louco?? Como você instalou isso? Por que você não o vende e paga o que está devendo?
- Pensei que você iria gostar!!!
- E gostei! Mas por que você não faz isso??
- Por que eu queria te fazer uma surpresa!- Ele respondeu - Queria te ver feliz! Esqueceu que somos uma família? E irmão faz de tudo para ver o outro feliz.
O abracei emocionado, agradecido de coração. Afinal, não é todo dia que Deus põe um cara como esse no seu caminho. Não é todo dia que a gente tem o prazer de estar ao lado de uma pessoa como ele, ter um amigo de verdade, dividir alegrias e tristezas, além de contas para pagar e uma casa minúscula como moradia. Afinal, são três anos morando no mesmo canto sem nunca ter havido uma briga séria.
E penso: o melhor presente que Deus me deu nesses últimos anos foi a possibilidade de conhecer e me tornar amigo dele. Afinal, é um presente que continuo desfrutando.
sexta-feira, abril 14, 2006
E chegou a Páscoa!!!
E chegou aPáscoa!!! Que vontade de estar em Cipó. Nessa terra, tudo é festa pagã. Em Cipó, Páscoa é época de esperar os amigos de outras cidades, se entorpecer bebendo vinho e dançar atrás do trio elétrico. Lembro que eu e Nara tínhamos um ritual: às vésperas eu, ela e mais dois amigos íamos para o murinho do rio atrás do hotel, com vários litros de vinho, e enchíamos a cara, esperando os amigos de fora chegarem. Ritual esse, que foi estendido ao São João. Lembro que bebemos com Nana, Lucas, Val, Vladimir, Sandra, Jucilene, Humberto, Cayo, Camila, Maristela ... Foram tantas emoções...
Sinto falta desse tempo. Sinto falta de quando era pré adolescente e adolescente. Nada pra fazer, curtindo festas, mulheres, violão... Como se diz: "cabelo ao vento e gente jovem reunida". Era muito legal. Tomar vinho a noite toda, dançar ao som de qualquer banda desconhecida como se fosse atração internacional, brincar, beijar e depois a saideira em Kulú. Sim, por que festa sem saideira em Kulú não era festa. Afinal, a resenha tinha que ser em Kulú. E para isso, nada melhor que Canário, Abel, Leonardo, Marinho e Quinho.
Depois disso, ir para casa com medo que painho e mainha já tivessem acordados, ou pior: que encontrasse meu pai indo comprar pão com aquela bicicleta verde que depois virou azul...
É curioso como agente não liga para essas coisas enquanto está vivendo-as. Depois que passa, a gente começa a vê-las de maneira diferente. Talvez por causa da saudade, a gente acaba romantizando-as. Mas uma coisa é certa: eu me diverti pra caralho nesse período.
Hoje está tudo diferente: Quinho é evangélico e casou, Canário está casado e mudado, Leonardo sumiu, Marinho idem, Abel mudou-se de Cipó, Sandra está com um filho, Humberto virou Dr. Humberto psicólogo (rs), Jucilene, devido a distância, tem novos amigos, Nana também sumiu, Wladimir ainda o encontro e tomo várias, Cayo é vereador e evangélico, Maristela continua a velha Mari e Camila está com um filho....
É, o tempo passa. E infelizmente não vivemos na na Terra do Nunca. Ficou a saudade.
"O tempo passa e nem tudo fica
A obra inteira de uma vida
O que se move
E o que nunca vai se mover".
Sinto falta desse tempo. Sinto falta de quando era pré adolescente e adolescente. Nada pra fazer, curtindo festas, mulheres, violão... Como se diz: "cabelo ao vento e gente jovem reunida". Era muito legal. Tomar vinho a noite toda, dançar ao som de qualquer banda desconhecida como se fosse atração internacional, brincar, beijar e depois a saideira em Kulú. Sim, por que festa sem saideira em Kulú não era festa. Afinal, a resenha tinha que ser em Kulú. E para isso, nada melhor que Canário, Abel, Leonardo, Marinho e Quinho.
Depois disso, ir para casa com medo que painho e mainha já tivessem acordados, ou pior: que encontrasse meu pai indo comprar pão com aquela bicicleta verde que depois virou azul...
É curioso como agente não liga para essas coisas enquanto está vivendo-as. Depois que passa, a gente começa a vê-las de maneira diferente. Talvez por causa da saudade, a gente acaba romantizando-as. Mas uma coisa é certa: eu me diverti pra caralho nesse período.
Hoje está tudo diferente: Quinho é evangélico e casou, Canário está casado e mudado, Leonardo sumiu, Marinho idem, Abel mudou-se de Cipó, Sandra está com um filho, Humberto virou Dr. Humberto psicólogo (rs), Jucilene, devido a distância, tem novos amigos, Nana também sumiu, Wladimir ainda o encontro e tomo várias, Cayo é vereador e evangélico, Maristela continua a velha Mari e Camila está com um filho....
É, o tempo passa. E infelizmente não vivemos na na Terra do Nunca. Ficou a saudade.
"O tempo passa e nem tudo fica
A obra inteira de uma vida
O que se move
E o que nunca vai se mover".
quarta-feira, abril 12, 2006
Tá foda trabalhar no Mc
O Mc Donald´s é uma lição não só de gerenciamento, mas também de vida. É um ótimo lugar para se trabalhar, pois você trabalha dentro de objetivos pré estabelcidos, tentando alcançá-los durante cada dia, para a cada semana e posteriormente, ao final do mês, analisar o seu resultado. Trabalha mês a mês visando o resultado do ano para aí receber o mais esperado: o PPR. A empresa é toda baseada em teorias e as pessoas são treinadas para executarem suas tarefas da melhor maneira possível. Par nós, gerentes, o que mais é falado é do trinômio de gerenciamento: Pessoas, Produtos e Equipamentos.
E é nesse trinômio onde está meu maior problema. Estou trabalhando em uma loja há mais de um ano no qual o material humano é escasso, muitas vezes raro, o que inviabiliza o gerenciamento. Por causa disso tenho tido dias muito ruins, principalmente ao longo desses últimos dois meses. Meu consultor tem visitado a Loja várias vezes e o que ele tem visto não o tem agradado. Claro que ele está certo, mas estou sendo penalizado por uma coisa pela qual não sou responsável.
Tenho um chefe que, desculpe-me, mas é muito fraco. Para falar a verdade, é o pior gerente com o qual trabalhei. O cara não tem perfil, não sabe falar em público, não sabe lidar com pessoas, não é carismático, é atrapalhado, tem dificuldades com números, mas mesmo assim é meu chefe. Me imagino tomando cerveja numa mesa de bar com ele. Para isso ele seria bem divertido. Mas como gerente de restaurante do Mc não dá. Para piorar, antes dele, vinha trabalhando com aquele que foi, sem dúvida, o melhor gerente com o qual trabalhei e obviamente as comparações são inevitáveis.
O problema maior nisso tudo é que meu consultor parece não enxergar. Ele acha que eu não quero mais trabalhar na empresa, estou de saco cheio, mas não percebe que na verdade estou de saco cheio dessa situação. Não de trabalhar no Mc, mas sim de trabalhar com as condições que me são dadas.
Por pouco hoje não fui demitido. Aliás, essa já é a quarta ou quinta vez, em menos de dois meses, que isso quase acontece. Estou cansado de ser o "patinho feio" da história. De receber uma culpa que não é minha.
Pediram para não desanimar, que as coisas se resolveriam. Estou aguardando. E na verdade aguardando com muita ansiedade, pois trabalhar no Mc está deixando de ser um prazer para ser uma tormenta.
E é nesse trinômio onde está meu maior problema. Estou trabalhando em uma loja há mais de um ano no qual o material humano é escasso, muitas vezes raro, o que inviabiliza o gerenciamento. Por causa disso tenho tido dias muito ruins, principalmente ao longo desses últimos dois meses. Meu consultor tem visitado a Loja várias vezes e o que ele tem visto não o tem agradado. Claro que ele está certo, mas estou sendo penalizado por uma coisa pela qual não sou responsável.
Tenho um chefe que, desculpe-me, mas é muito fraco. Para falar a verdade, é o pior gerente com o qual trabalhei. O cara não tem perfil, não sabe falar em público, não sabe lidar com pessoas, não é carismático, é atrapalhado, tem dificuldades com números, mas mesmo assim é meu chefe. Me imagino tomando cerveja numa mesa de bar com ele. Para isso ele seria bem divertido. Mas como gerente de restaurante do Mc não dá. Para piorar, antes dele, vinha trabalhando com aquele que foi, sem dúvida, o melhor gerente com o qual trabalhei e obviamente as comparações são inevitáveis.
O problema maior nisso tudo é que meu consultor parece não enxergar. Ele acha que eu não quero mais trabalhar na empresa, estou de saco cheio, mas não percebe que na verdade estou de saco cheio dessa situação. Não de trabalhar no Mc, mas sim de trabalhar com as condições que me são dadas.
Por pouco hoje não fui demitido. Aliás, essa já é a quarta ou quinta vez, em menos de dois meses, que isso quase acontece. Estou cansado de ser o "patinho feio" da história. De receber uma culpa que não é minha.
Pediram para não desanimar, que as coisas se resolveriam. Estou aguardando. E na verdade aguardando com muita ansiedade, pois trabalhar no Mc está deixando de ser um prazer para ser uma tormenta.
terça-feira, abril 04, 2006
O sol

Ei dor...eu não te escuto mais
Você não me leva a nada
Ei medo...eu não te escuto mais
Você não me leva a nada
E se quiser saber pra onde eu vou
Pra onde tenha sol, é pra lá que eu vou
E se quiser saber pra onde eu vou
Pra onde tenha sol, é pra lá que eu vou

Ei dor...eu não te escuto mais
Você não me leva a nada
Ei medo...eu não te escuto mais
Você não me leva a nada
E se quiser saber pra onde eu vou
Pra on
de tenha sol, é pra lá que eu vouÉ pra lá que eu vou
E se quiser saber pra onde eu vou
Pra onde tenha sol, é pra lá vou
É pra lá que eu vou
Composição: Antônio Júlio Nastácia
segunda-feira, abril 03, 2006
Sonhos...
O que é o sonho e porque sonhamos? É o que gostaria de saber. Existem diversos livros que falam de interpretação de sonhos e outras baboseiras a qual não acredito. Outros dizem que o sonho é a realização daquilo que queremos muito. Minha avó dizia que o que sonhava era porque iria acontecer o inverso na vida real. Ou seja, se você sonhasse com alguém morrendo, era por que ela iria viver muito; se sonhasse com alguém pobre, ela iria ficar rica, etc, etc e tal.Nesse momento prefiro a sabedoria da vovó. Tenho tido vários sonhos ruins e acordado assustado a noite inteira. Não sei por que mas por vários dias sonhei com o Rick sentado num banco plástico no banheiro, sentado, imóvel, sendo dado banho. Acordava assustado, voltava a dormir e a sonhar que minha irmã tinha perdido o filho. E assim passava a noite inteira acordando e voltando a dormir.
Essa noite estava dormindo muito bem. Até que acordei assustado com mais um sonho. Nesse, eu acordava, precisava falar com o Rick e então o sacudia. Só que ao tocá-lo, ele estava gelado e não acordava. Óbvio que o sacudi para me certificar que era um sonho. O mesmo olhou para mim com uma cara assustada, virou para o lado e voltou a dormir, roncando parece
ndo um porco (rs).Bem, como falei, estou acreditando na sabedoria da vovó. Então, vida longa e saúde ao meu sobrinho e ao meu amigo.
Obs.: Essa foto escura foi tirada agora, do dorminhoco roncando (rs).
sexta-feira, março 31, 2006
Melhorei.
Estou melhor... As minhas crises existenciais, graças a Deus, passam rápido. E, para melhorar, ainda vi esse filme:
http://www.lifemotion.com.br/coracao/
Obrigado, Debinha.
http://www.lifemotion.com.br/coracao/
Obrigado, Debinha.
quinta-feira, março 30, 2006
Situações...
Situações nesta vida me fazem sentirQue não não sou forte a ponto de até resistir
Nesse terríveis momentos
Os maus pensamentos me querem levar
A um extremo de vida
Que meu equlibrio se deixa enganar.
Instantes que se prolongam
Tentando mudar
Tudo que já se fez de novo
Pois Cristo mudou.
Tentando hoje trazer
O que eu tento esquecer.
Sou vencedor
E niguém poderá me deter!
Pois eu sei que jamais eu provado serei
Além do que eu possa suportar.
E se ainda eu cair e pensar que é o fim
Jesus me ergue e segue junto a mim!
Jesus me ergue e segue, sim.
Jesus me ergue e segue, sim.
Jesus me ergue e segue junto a mim.
Composição: Paulo Cezar
(Às vezes parece que não vou suportar e, tal qual Jesus, penso: "Deus meu, Deus meu, porque me abandonaste?".
"Ainda bem que em meio as minhas trevas vejo a luz / Nessas horas mais difíceis sinto Cristo / Enxugando o rosto e motivando-me outra vez / A seguir em frente sem olhar para trás".)
domingo, março 26, 2006
Sobre meu pai...

É engraçado como, ao passar os anos, a gente enxerga fatos do passado de maneira diferente. Digo isso por que hoje, aos 28 anos, enxergo atitudes do meu pai como benéficas para mim.
Dizem que quando eu era criança, tinha medo de meu pai. Isso porque ele trabalhava em outra cidade e passava muito tempo fora de casa e, ao chegar, ao contrário dos meus irmãos, eu me isolava dele. Não sei o porquê, pois eu era muito pequeno e não me lembro, mas quando eu acostumava com a sua presença, ele novamente viajava.
Lembro-me do primeiro grande contato com ele quando fui para São Paulo e Rio de Janeiro e, após quase dois dias dentro de um ônibus, conversamos sobre coisas diversas. Isso era no início de minha adloescência e meu pai, durante essa fase, já estava mais presente em casa. Não concordava com muitas atitudes suas. Ele me proibia de beber, de ir para festas, de ficar na rua até alta madrugada e isso me irritava. Tinha inveja de muitos amigos que tinham essa total liberdade e perguntava-me porque meu pai não era assim.
Hoje entendo muita coisa:
1 - meu pai não estava em casa pois, se estivesse, não teria condição de me proporcionar muitas coisas as quais adiquiri. Ele estava longe fisicamente, mas estava com o coração perto da família. Estava fazendo aquilo porque queria o melhor para aquela mulher que ele tanto ama e para os seus filhos que eram a perpetuação da sua espécie;
2 - ele tem um conjunto de valores que não concordava. Para mim, hoje, vejo que esses valores são importantes. Tanta liberdade só serviu para deixar muitos de meus amigos perdidos na vida.
3 - ele é meu pai. E, independente de qualquer coisa, tudo o que fez foi por amor à família. Foi por nos amar. Foi por querer para nós o melhor do mundo.
Te amo, meu pai.
sexta-feira, março 24, 2006
Onde estão?
Fecho os olhosPeço para Deus
Que possa atender
Esses versos e prosa
Que eu deixei
E eu não sei
Se irão
Tocá-lo em servidão
Abro a porta
Olho para o céu
Será que já choveu?
No jardim essas rosas
Que eu plantei
E eu não sei
Se estão
Mortas ou em botão
E eu me perguntei:
Onde estão
Todas as crianças
Todas as pessoas
ue eu já chamei
Que eu procurei aqui
E que eu tanto amei?
Onde estão meus irmãos?
Onde estão?
Abro os braços
Tanta emoção
Quando eu irei te ver?
No jardim, essas rosas
Que eu plantei
Mas eu não sei
Se irão
Abrir esses botões
Fecho os olhos
Peço para Deus
Que tente entender
Esses versos e prosa
Que eu não sei
Se eu deixei
Em vão
Tocar a imensidão
E eu me perguntei:
Onde estão
Todas as crianças
Todas as pessoas
Que eu já chamei
Que eu procurei aqui
E que eu tanto amei?
Onde estão meus irmãos?
Onde estão?
(Samuel Rosa / Nando Reis)
Quando eu vim de férias, em janeiro de 2005, eu vim ouvindo essa música e chorando.
quinta-feira, março 23, 2006
Meu momento atual
Te ver
Te ver e não te querer
É improvável, é impossível
Te ter e ter que esquecer
É insuportável, é dor incrível
É como mergulhar num rio e não se molhar
É como não morrer de frio no gelo polar
É ter o estômago vazio e não almoçar
É ver o céu se abrir no estio e não se animar
Te ver e não te quererÉ improvável, é impossível
Te ter e ter que esquecer
É insuportável, é dor incrível
É como esperar o prato e não salivar
Sentir apertar o sapato e não descalçar
É ver alguém feliz de fato sem alguém pra amar
É como procurar no mato estrela do mar
Te ver e não te querer
É improvável, é impossível
Te ter e ter que esquecer
É insuportável, é dor incrível
É como não sentir calor em Cuiabá
Ou como no Arpoador não ver o mar
É como não morrer de raiva com a política
Ignorar que a tarde vai vadia e mitica
É como ver televisão e não dormir
Ver um bichano pelo chão e não sorrir
É como não provar o nectar de um lindo amor
Depois que o coração detecta a mais fina flor
Te ver e não te querer
É improvável, é impossível
Te ter e ter que esquecer
É insuportável, é dor incrível
(Samuel Rosa / Lelo Zanetti / Chico Amaral)
Para aquela que é impossível ver e não querer...
quarta-feira, março 22, 2006
Tô de saco cheio...
Tô de saco cheio. Não aguento mais trabalhar do jeito que eu estou trabalhando. Faltam condições e sobram cobranças absurdas. Preciso mudar de vida...
sábado, março 18, 2006
Sobre minha irmã...

É engraçado como as tragédias unem as pessoas. Lembro-me exatamente do dia mais trite de minha vida, o dia em que Deus levou o meu irmão, e de como aquilo afetou mninha vida para sempre. Mas o que mais modificou foi a união da família e em especial, para mim, foi a união com minha irmã, Janice.
Não me lembro, na infância e início de adolescência, de nenhum momento de carinho entre nós. Brigávamos o tempo todo, por qualquer coisa, em qualquer lugar. Parecíamos dois estranhos que disseram que eram irmãos. Várias vezes disse que a odiava e várias vezes ouvi o mesmo. Parecia que a paz estava bem longe de existir entre nós.
Porém, depois que meu irmão partiu, tudo se modificou. Ficamos mais e mais unidos. Parece que percebemos o quanto éramos tolos e o quanto cada irmão é importante. Buscamos, a cada minuto, estarmos mais unidos e mais juntos. Procuramos nos abraçar mais e mais. E a cada momento, tentamos mostrar o quanto nos amamos.
Te amo, minha irmã do coração.
quinta-feira, março 16, 2006
O mundo tá muito bagunçado
Uma pessoa chamou-me hoje para ir até a casa dela após o trabalho. Perguntei o por quê e ela disse, sem pestanejar, "para a gente conversar e depois transar". Fiquei envergonhado. Não sabia onde enfiar a cara. Disse que iria, mas não fui. Por vários motivos, sendo um deles o profissional, já que envolver-se com uma subordinada não é nada recomendável. O outro seria o da moral, já que transformar-me em objeto (e daí a inversão de valores) de uma mulher tão fácil não me atraiu.
Acho que o mundo está muito bagunçado. As pessoas estão perdendo a noção de valor e de moral. Ela mora com a irmã e o irmão e mesmo assim eu, um estranho para eles, iria dormir na casa dela. As pessoas estão esquecendo da química que deve existir entre as pessoas. O sexo é parte fundamental de um relacionamento, mas daí começar um relacionamento pelo sexo é começar da maneira errada. É morrer no sexo. Ou, como ela mesmo disse, é conversar e depois transar, para depois, se foi bom, talvez repetir a dose.
Não estou aqui bancando o retrógrado. Faço parte dessa bagunça, aproveito ao máximo, mas hoje meu senso moralista está à flor da pele. Rejeitei o convite por que sei que amanhã ele poderá e será refeito. Não quero dizer que sou um astro de cinema que tem todas as mulheres aos seus pés, mas quando se é gerente, as pessoas te olham diferente.
Mas porque estou escrevendo sobre isso? Sinceramente não sei. Mas que o mundo está bagunçado, a isso está. Onde é que isso vai dar? Não sei. Ou melhor, sei. Com certeza, na próxima oportunidade, meu senso moralista já terá desaparecido, já que ele raramente aparece e dura pouco tempo.Aí será a vez de aproveitar a bagunça na qual estou inserido. Afinal, vim à Terra a passeio e tenho que aproveitar a vida ao máximo.
Acho que o mundo está muito bagunçado. As pessoas estão perdendo a noção de valor e de moral. Ela mora com a irmã e o irmão e mesmo assim eu, um estranho para eles, iria dormir na casa dela. As pessoas estão esquecendo da química que deve existir entre as pessoas. O sexo é parte fundamental de um relacionamento, mas daí começar um relacionamento pelo sexo é começar da maneira errada. É morrer no sexo. Ou, como ela mesmo disse, é conversar e depois transar, para depois, se foi bom, talvez repetir a dose.
Não estou aqui bancando o retrógrado. Faço parte dessa bagunça, aproveito ao máximo, mas hoje meu senso moralista está à flor da pele. Rejeitei o convite por que sei que amanhã ele poderá e será refeito. Não quero dizer que sou um astro de cinema que tem todas as mulheres aos seus pés, mas quando se é gerente, as pessoas te olham diferente.
Mas porque estou escrevendo sobre isso? Sinceramente não sei. Mas que o mundo está bagunçado, a isso está. Onde é que isso vai dar? Não sei. Ou melhor, sei. Com certeza, na próxima oportunidade, meu senso moralista já terá desaparecido, já que ele raramente aparece e dura pouco tempo.Aí será a vez de aproveitar a bagunça na qual estou inserido. Afinal, vim à Terra a passeio e tenho que aproveitar a vida ao máximo.
sábado, março 11, 2006
Vou-me embora pra Cipó
Vou-me Embora pra Pasárgada
Manuel Bandeira
Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconseqüente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d'água
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar
Vou-me embora pra Pasárgada
Em Pasárgada tem tudo
Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcalóide à vontade
Tem prostitutas bonitas
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
— Lá sou amigo do rei —
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada.
Texto extraído do livro "Bandeira a Vida Inteira", Editora Alumbramento – Rio de Janeiro, 1986, pág. 90
quarta-feira, março 08, 2006
Voltei ao normal

Já são quase 01 da madrugada. Estamos todos cansados, após um dia de trabalho, uma semanal. O rapaz da MAM já está começando a fazer detetização na loja e o fedor de veneno já começa a ficar forte. Mas tenho que aguardar o Mc ser todo detetizado. O Plínio fala que já vai embora e o dispenso, pedindo a um funcioário fechar a porta, pois estou borrifando os esfregões. Ao abrir a porta, ele me chama. Lembro-me que era o último dia de trabalho dele no Mc ACC. Vou ao seu encontro e dou-lhe um forte abraço, desejando-lhe toda a sorte do mundo. Ele abraça-me e, por mais de uma vez, diz:
- Obrigado, obrigado por tudo. Valeu! Valeu mesmo!
Fico emocionado com essas palavras. Fico também muito feliz pelo reconhecimento. Abraço-o mais uma vez, falo que meus objetivos no Mc estavam concluídos: ver Loilson e ele promovidos e nos despedimos.
Fico pensando naquele momento e alegra-me a alma. Eu, que andava meio triste, achando-me sem importância no mundo, percebo que sou importante. Afinal, ajudei recentem
ente duas grandes pessoas. Não só isso, mas, após esse momento, penso nesses dois anos de ACC e faço um balanço: 11 All stars em 2004 e 08 em 2005; Loander (esse eu criei) e Jimmy (filho do Plínio) promovidos à Coordenadores; Lucilene, promovida a Administrativa; Loilson, promovido a Instrutor e, agora, treinando para coordenador; e, por fim, o Plínio, que chegou na loja "queimado", após o "treinamento" na Doze de Outubro e que agora está indo treinar para Gerente.Pensando bem, eu sou foda. Sou muito bom... É, estou voltando ao normal. O meu pedantismo está de volta.
terça-feira, março 07, 2006
Sobre o amor...
"Um homem também chora, menina morena.
Também deseja colo, palavras amenas.
Precisam de carinho,
Precisam de ternura,
Precisam de um abraço
Da própria candura..."
(Gonzaguinha)
Estou muito preocupado com um grande amigo, que aqui chamarei de Mário. Ele ligou-me muito triste. Parecia outra pessoa que eu tinha conhecido há quase uma década. O motivo: o amor. A namorada dele terminou com ele e ouvi, de sua boca, palavras que jamais pensei ter ouvido. Pois é, depois de ver o Bruno transformado, agora o vejo também.
Mas, diferentemente do atual momento do Bruno, ele está muito triste. Aliás, arrasado. Está sentindo-se um nada, um lixo, um desprezado, um ... Ouvindo isso, passei a pensar na força do amor. O amor, que traz felicidade, também pode trazer uma tristeza incrível. Tem coisa pior que amar e não ser correspondido? Eu mesmo já amei e não fui correspondido. No início, é uma dor incrível; com o tempo vai dimunuindo, até tornar-se numa lembrança ora agradável de uma pessoa que você amou, ora cheia de mágoas de uma pessoa que não te amou.
Mas, o melhor de tudo, é que essa dor passa. E, com certeza, meu amigo, isso passará. Queria muito estar ao seu lado para te dar uma força numa mesa de bar (a santa cerveja que tudo cura), mas infelizmente não estou. Vai aqui um abraço à distância.
Força, que você vai conseguir superar essa fase!
Também deseja colo, palavras amenas.
Precisam de carinho,
Precisam de ternura,
Precisam de um abraço
Da própria candura..."
(Gonzaguinha)
Estou muito preocupado com um grande amigo, que aqui chamarei de Mário. Ele ligou-me muito triste. Parecia outra pessoa que eu tinha conhecido há quase uma década. O motivo: o amor. A namorada dele terminou com ele e ouvi, de sua boca, palavras que jamais pensei ter ouvido. Pois é, depois de ver o Bruno transformado, agora o vejo também.
Mas, diferentemente do atual momento do Bruno, ele está muito triste. Aliás, arrasado. Está sentindo-se um nada, um lixo, um desprezado, um ... Ouvindo isso, passei a pensar na força do amor. O amor, que traz felicidade, também pode trazer uma tristeza incrível. Tem coisa pior que amar e não ser correspondido? Eu mesmo já amei e não fui correspondido. No início, é uma dor incrível; com o tempo vai dimunuindo, até tornar-se numa lembrança ora agradável de uma pessoa que você amou, ora cheia de mágoas de uma pessoa que não te amou.
Mas, o melhor de tudo, é que essa dor passa. E, com certeza, meu amigo, isso passará. Queria muito estar ao seu lado para te dar uma força numa mesa de bar (a santa cerveja que tudo cura), mas infelizmente não estou. Vai aqui um abraço à distância.
Força, que você vai conseguir superar essa fase!
quarta-feira, março 01, 2006
Eu quero minha mãe...

Tive um dia estressante. Mais do que nunca, queria minha mãe. Queria não apenas estar ao lado dela, mas nos seus braços. Sabe aquela vontade que dá de voltar a ser criança e ficar amparado quando você apanha do seu irmão mais velho, ou cai andando de bicicleta? Pois é: é com essa vontade que eu estou.
É engraçado com é estranho crescer e lembrar da infância. Ficam vários flashes, avivados pelas conversas dos irmãos mais velhos ou de alguma tia. Memórias que, às vezes, de tanto ouví-las, parecem que aconteceram exatamente daquele jeito e que é fruto puro de sua memória.
Lembro-me pouco da minha infância. A lembrança mais antiga é a de passando pela cerca de madeira que separava minha casa e a da vizinha (D. Alzira) pela última vez, pois estariam construindo um muro. Essa imagem disputa com um momento em que eu estava de conjuntivite e era levado por minha irmã (acho que Meire), para ir ao banheiro e eu, de pura teima, abria o olho e via a casa em construção.
As demais lembranças são mais concretas: ensinando Léo (Arlete), Nena e Cinira a andar de bicicleta; jogando bola na rua porque eu era o dono da bola; brincando de baleado e rouba-bandeira; enchendo o saco de Joelma até ela ir para casa chorando; de Dona Marlene chamando Márcio para casa; de acompanhar Januy jogando bola; da alegria de ver meu irmão chegando de Recife; até chegar em minha separação de um amigo, Bruno, que foi morar longe de casa por um motivo desconhecido (depois soube que tinha sido a separação dos pais).
É incrível como é doce lembrar da infância. Faço questão de lembrar-me apenas das partes boas. Prefiro esquecer, nesse momento, das broncas e puxões de orelha da minha mãe; das brigas com meus irmãos (eu e Tinha nos odiávamos); da distância física de meu irmão mais velho (Janilson) e, posteriormente, de Januy após casamento. Prefiro lembrar dos meus amigos da igreja (Léo e Paulo); das peças que apresentávamos lá; de cantar no microfone (se eu pudesse eu voava ao encontro de Deus - Shirley); do dia em que Shirley Carvalhaes, cantora evangélica, esteve em Cipó; das festas na igreja (só para comer pipoca, cana) e das festas nos povoados.
Prefiro lembrar, principalmente o quanto eu era mimado por ser doente. Não que eu tenha saudade da bronquite e falta-de-ar, mas da atenção que eu tinha. Januy deixava-me assistir tv com ele escondido de meus pais; Célia dava-me banho e cuidava de mim; Mary contava estórias para me distrair; Nara sempre arrumava uma brincadeira que não precisasse fazer esforço físico; Tinha não brigava maais comigo (e isso já era suficiente para saber o quanto me amava, apesar de só descobrir anos depois, mas isso é uma outra história); e do meu pai, preocupado comigo, levando-me em Dr. Antonio e D. Anita de madrugada para tomar medicação e, após conseguir fazer-me sobreviver por mais um dia, olhar em meus olhos, abraçar-me, novamente olhar para mim como se fosse a última vez, beijar-me e dar boa noite, para, no meio da madrugada, conferir se eu estava bem.
Tenho saudades de tudo. Principalmente da imagem de minha mãe, mulher forte cuidando de sete filhos pois meu pai passava muito tempo trabalhando. Lembro-me, mais ainda, de estar deitado em seu colo por vários momentos, por várias situações. Porém, a imagem mais forte de minha mãe é do dia em que abri o olho após a maior crise de asma que já tive e a vi chorando e orando, enquanto Sandra (de Zinho) alisava minha cabeça enquanto orava. Essa imagem só disputa com o primeiro momento dos dias mais trites de nossa vida (o dia em que meu irmão nos deixou). Mas, como foi muito triste, nesse momento não faço questão de lembrar-me desse dia.
E é desse carinho e desse mimo que sinto falta. É uma vontade de voltar no tempo, voltando a ser criança, brincando sem compromisso nenhum com a vida, aproveitando o que a vida tem de melhor: vários amigos, um motivo para brincar e se sujar, comer e voltar a brincar.
terça-feira, fevereiro 28, 2006
E se "os ricos também choram"...
É incrível como as pessoas mudam ao estarem apaixonadas. Começam a ter atitudes diferentes e a defender tudo aquilo que antes recriminavam. Sabe aqueles apelidos ridículos, aquele grude, aquele domínio por que se quer deixar ser dominado, e tantas outras coisas que antes eram vistas como impossíveis de se imaginar fazendo, começam a acontecer. Pois é, se "os ricos também choram", "os brutos também amam".
Estou falando sobre isso porque hoje eu conheci uma pessoa nova. Conheci um grande-velho amigo de uma maneira que eu nunca tinha visto. Um amigo apaixonado. Melhor, um amigo amando. Pois é, o diamante bruto encontrou sua peça para lapidá-lo.
Era evidente o seu nervosismo e o entusiasmo ao apresentar-me para ela, a fim de que eu desse um parecer (como se eu não aprovasse, fosse mudar o seu sentimento). Felizmente aprovei. Do pouco que conheci da Tati, aprovei a união. Me pareceu, acima de tudo, uma pessoa pura de coração e de princípios, e isso já é suficiente para deixar-me tranquilizado, pois sei que o Bruno também tem essas qualidades.
No domingo terei a oportunidade de conversar um pouco mais com ela. Vou almoçar na casa do Bruno e, de quebra, conhecerei a família dele. Bendita seja Tati, pelo menos ela serviu para uma coisa, ou melhor, três: fazer o Bruno pagar uma dívida antiga (o almoço), fazer com que eu não tenha que controlar a sua SAF e, acima de tudo, por fazer do meu amigo um bobo alegre apaixonado de dar inveja.
Estou falando sobre isso porque hoje eu conheci uma pessoa nova. Conheci um grande-velho amigo de uma maneira que eu nunca tinha visto. Um amigo apaixonado. Melhor, um amigo amando. Pois é, o diamante bruto encontrou sua peça para lapidá-lo.
Era evidente o seu nervosismo e o entusiasmo ao apresentar-me para ela, a fim de que eu desse um parecer (como se eu não aprovasse, fosse mudar o seu sentimento). Felizmente aprovei. Do pouco que conheci da Tati, aprovei a união. Me pareceu, acima de tudo, uma pessoa pura de coração e de princípios, e isso já é suficiente para deixar-me tranquilizado, pois sei que o Bruno também tem essas qualidades.
No domingo terei a oportunidade de conversar um pouco mais com ela. Vou almoçar na casa do Bruno e, de quebra, conhecerei a família dele. Bendita seja Tati, pelo menos ela serviu para uma coisa, ou melhor, três: fazer o Bruno pagar uma dívida antiga (o almoço), fazer com que eu não tenha que controlar a sua SAF e, acima de tudo, por fazer do meu amigo um bobo alegre apaixonado de dar inveja.
sexta-feira, fevereiro 24, 2006
I don´t want to stay here....
"I don´t want to stay here, I want to go back to Bahia..." (Paulo Diniz)E começa o Carnaval. E começa também o sofrimento. Tento fazer de conta que é mais um fim-de-semana normal, mas é impossível. Ligo a TV e, nos Jornais, destaque para os Carnavais no Brasil; acesso a net e o destaque nos portais é o Carnaval; compro um jornal e lá vem novamente o Carnaval; ligo o rádio e novamente este maldito tema. Sim, maldito. Não porque eu não goste. Muito pelo contrário: eu sou um apaixonado pela folia de Momo. Afinal de contas, nasci na Bahia e sei muito bem o que é a loucura dessa festa.
O Carnaval, juntamente com as festividades de fim-de-ano, é a época que mais me dá saudades de casa. Mas, diferentemente do Natal e Reveillon, no qual sinto falta da família, no Carnaval sinto mais falta dos meus amigos. Como eu queria estar na Bahia e desfrutar dos dois momentos: Salvador e Cipó. Primeiro, passar alguns dias em Salvador, curtindo a loucura das ruas lotadas de pessoas desconhecidas, acompanhando vários artistas conhecidos. Logo depois, ir para Cipó, onde muita gente conhecida acompanha vários artistas desconhecidos.
Sair de tarde, tomar uma cerveja, tomar banho de cascacta para curar a ressaca, comer um acarajé para disfarçar o bafo de álcool, voltar para casa, tomar um banho, tomar um café reforçado para aguentar uma noite de festa até às 06, 07, 08 da manhã e chegar em casa morto de bêbado e cansaço, para acordar no outro dia e tudo recomeçar.
Como sinto falta da minha terra. Como queria estar com meus amigos. Como é legal, após a festa, tomar a "saideira" em qualquer boteco aberto, comentando o que aconteceu na festa (a fofoca é o que alimenta a alma). Como é gostoso chegar numa festa e saber que você nunca estará sozinha. Como é bom sair nos Blocos de Cipó (salve os Filhos dos Peixuxas). Como é bom estar em Cipó. Como eu queria estar lá.
Mas, infelizmente, estou em São Paulo. Não posso realizar esse desejo. Só me resta a saudade de Carnavais passados, a vontade de estar lá e a esperança de, no próximo ano, estar de férias na Bahia.
quinta-feira, fevereiro 23, 2006
O maior espetáculo da terra

É incrível, mas aconteceu: fui ao show do U2, algo que só posso definir como "O maior espetáculo da terra". Foi uma maratona rficar na posição em que eu fiquei, com apenas 03 pessoas em minha frente, na área de pista. Chegamos ao Morumbi eu, Fernada, Paula, Janilson, Fabiana e Janei, por volta das 15:00, aguardando até o show começar, às 21:37. Um esforço que, após duas horas e dezessete minutos de puro êxtase, valeu a pena.
Lembro-me a primeira vez que parei para realmente ouvir o U2. Estava com Marcelo, na casa dele, e ele mostrou-me aquilo que, para ele, "é o melhor cd, da melhor banda de rock do mundo". Ouvir músicas como "Lemon", "Stay", "Numb", para mim, que sempre preferi ouvir música 100% nacional, tendo um verdadeiro preconceito contra a música estrangeira, foi algo diferente e surpreendente. Meses depois ele emprestou-me um cd (já que Zooropa ele não emprestava), All that you can´t leave behind, e foi "amor à primeira ouvida". A partir daí começou minha paixão por essa banda irlandesa. Comecei a entender o porque Solteiro e Rogério eram fãs desses caras.
Ainda não posso considerar-me um verdadeiro fã da banda, já que a obra deles é extensa e ainda conheço pouco. Mas ouvir o som do U2, com aquela batida inconfudível é algo arrepiante. Mais ainda quando você vê, bem de perto, esse qurteto irlandês. Ouvir "Miss Sarvejo", com todas aquelas luzes de celulares acesas, "Sometimes you can´t make it on your own", com aquela projeção de um homem caminhando sozinho e você se sentindo a única pessoa a estar ali, são momentos que ficarão para sempre na memória. Além, claro, de hinos, como "One", "With or without you", "Sunday, bloody, sunday" e "Where the streets have no name".
Obrigado, Marcelo, por ter mostrado-me o quanto esta banda é especial. Esse foi o motivo pelo qual repeti, várias vezes, que você deveria estar comigo. Não para provocar inveja, nem para parecer mais importante, mas porque eu queria compartilhar esse momento de felicidade com um grande amigo e um grande fã dessa banda: você.
segunda-feira, fevereiro 20, 2006
...

Às vezes você tenta falar ou escrever sobre uma pessoa e não consegue. Nesses momentos, a solução é "tomar propriedade" das palavras de outro e usá-las. E é isso que eu gostaria de fazer para falar da Pâmela...
"Hoje eu precios te encontrar
De qualquer jeito
Nem que seja só pra te levar pra casa
Depois de um dia normal.
Olhar teus olhos de promessas fáceis
Te beijar a boca
De um jeito que te faça rir.
Hoje eu preciso te abraçar
Sentir teu cheiro de roupa limpa
Pra esquecer dos meus anseios
E dormir em paz.
Hoje eu preciso ouvir
Qualquer palavra sua
Qualquer frase exagerada
Que me faça sentir alegria
Em estar vivo.
Hoje eu preciso tomar um café
Ouvindo você suspirar
Me dizendo que eu sou o causador da sua insônia
Que faço tudo errado sempre.
Hoje, preciso de você
Com qualquer humor,
Com qualquer sorriso.
Hoje só sua presença
Vai me dixar feliz.
Só Hoje... "
(Só Hoje - Fernando Mello)
Obs.: Ela odeia foto. Essa foi a única que consegui tirar. Estou tentando convencê-la a tirar uma melhor. Juro que ainda consigo...
sábado, fevereiro 18, 2006
E nasceu Rafel...

Acabei de ver as fotos de Rafael. É engraçado como todo recém-nascido é um feio-lindo. Principalmente se você tem alguma relação de afetividade com ele, ou com as pessoas que estão diretamente ligadas a ele. E, neste caso, estou ligado diretamente a Leonardo e Michele.
Os laços que nos unem é de uma amizade que ultrapassa as fronteiras da imaginação de muita gente, mas que está viva em nossas memórias. Tão vivas que sobreviverão por dias, meses, anos, séculos.... Fico feliz pelos frutos dessa união, já que tenho participação direta no início desse relacionamento.
Lembro do começo meio que "Eduardo e Mônica": Léo, meio inocente, com jeito bobão, e Michele, toda moderninha, meio que atirada... Dois mundos tão diferentes que acharam um ponto de convergência: os laços de afetividade que rapidamente se transformaram em laços de amor. Tão fortes que a vontade de todos eram vê-los tendo pelo menos uma discussãozinha besta de casal. Pois, como dizia Leandro:
- Esses dois são um saco. Não brigam por nada. É tão bom meter o dedo no relacionamento alheio.
E ríamos todos dessa situação, felizes por vermos um relacionamento ter dado tão certo.
Hoje, mais do que nunca, lembrei-me dos nossos momentos juntos. Do barulho das pessoas conversando na casa de Léo; de Dona Ângela brigando com Seu Atônio porque, para variar, ele tinha passado da conta na bebida; de Leandro sendo tratado como bebê; de Dona Ninha, meio surda, passando de um lado para o outro como se não fizesse parte da paisagem; e, principalmente, de almoçar lá.
Ah! Como me dá saudades daquela sala de estudo que mais parecia uma sauna à tarde, com todos disputando um pouco de vento do ventilador; das interrupções de Seu Antônio; de Léo com aquele tic nervoso de ficar batendo a perna na mesa; da nossa revolta por estar estudando em pleno final-de-semana; e do desejo de que tudo aquilo acabasse o mais rápido possível.
Só que para a minha infelicidade isso acabou. Acabou e ficou muito mais distante, já que estou morando em São Paulo, muito longe de Feira de Santana. Esses fatos ficaram na lembrança e jamais se apagarão.
É por isso e por muito mais coisas que eu não canso de dizer: como eu queria estar aí. Como eu queria vê-los casando; como eu queria ver a cara de felicidade de todos no casamento e agora, ao nascer o fruto de um relacionamento tão lindo quanto o de vocês.
Estou com muita saudades. Espero vê-los em breve para, então, eu me emocionar ao ver o meu mais novo sobrinho.
"Saudade é ser, depois de ter".
quinta-feira, fevereiro 16, 2006
O início...
Acabei de criar o meu blog. Ainda não me sinto à vontade para escrever. Ainda não sei o que dizer nesse momento. São tantas coisas que gostaria de registrar, do presente e do passado, que conseguiria passar horas e horas sentado em frente ao computador digitando mensagens intermináveis.
Mas deixe-me começar por aquilo que acho mais importante: minha família. Sou de uma família numerosa: além de meu pai e minha mãe, são ao todo 07 irmãos, sendo 03 homens e 04 mulheres. Hoje a família já se multiplicou: são 10 sobrinhos e mais uma Nêga linda, filha de minha sobrinha, que eu acho que o nome é sobinha-neta; além disso tem os cunhados (05), que, como reza a cartilha de um deles (Lúcio), "cunhado não é parente, é só de consideração". Já que estou falando de consideração, hoje tenho um "irmão branco", o Rick, que mora comigo (ops, comigo não, que é viadagem; mora na mesma casa que eu) há mais de três anos.
É interessante como a família é algo diferente. Aconteça o que acontecer, ela está sempre lá, seja para te dar apoio, para te xingar, para brincar.... Pais são sempre amorosos e estão dispostos a sempre enxergar o melhor dos filhos. Já irmão tende a ser um pouco mais frio, tentando analisar os erros e acertos, para orientar as pessoas que ama. Sobrinhos, como já são mais distantes ainda, tendem cada vez mais a enxergar as atitudes de maneira mais fria.
Mas seja o que for, é uma família. E todos os laços de amor que a une são muito fortes. Tão fortes que, mesmo km e km de distâncias de parte dela, continuam se fortalecendo.
Amo vocês todos.
Mas deixe-me começar por aquilo que acho mais importante: minha família. Sou de uma família numerosa: além de meu pai e minha mãe, são ao todo 07 irmãos, sendo 03 homens e 04 mulheres. Hoje a família já se multiplicou: são 10 sobrinhos e mais uma Nêga linda, filha de minha sobrinha, que eu acho que o nome é sobinha-neta; além disso tem os cunhados (05), que, como reza a cartilha de um deles (Lúcio), "cunhado não é parente, é só de consideração". Já que estou falando de consideração, hoje tenho um "irmão branco", o Rick, que mora comigo (ops, comigo não, que é viadagem; mora na mesma casa que eu) há mais de três anos.
É interessante como a família é algo diferente. Aconteça o que acontecer, ela está sempre lá, seja para te dar apoio, para te xingar, para brincar.... Pais são sempre amorosos e estão dispostos a sempre enxergar o melhor dos filhos. Já irmão tende a ser um pouco mais frio, tentando analisar os erros e acertos, para orientar as pessoas que ama. Sobrinhos, como já são mais distantes ainda, tendem cada vez mais a enxergar as atitudes de maneira mais fria.
Mas seja o que for, é uma família. E todos os laços de amor que a une são muito fortes. Tão fortes que, mesmo km e km de distâncias de parte dela, continuam se fortalecendo.
Amo vocês todos.
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