É incrível como as pessoas mudam ao estarem apaixonadas. Começam a ter atitudes diferentes e a defender tudo aquilo que antes recriminavam. Sabe aqueles apelidos ridículos, aquele grude, aquele domínio por que se quer deixar ser dominado, e tantas outras coisas que antes eram vistas como impossíveis de se imaginar fazendo, começam a acontecer. Pois é, se "os ricos também choram", "os brutos também amam".
Estou falando sobre isso porque hoje eu conheci uma pessoa nova. Conheci um grande-velho amigo de uma maneira que eu nunca tinha visto. Um amigo apaixonado. Melhor, um amigo amando. Pois é, o diamante bruto encontrou sua peça para lapidá-lo.
Era evidente o seu nervosismo e o entusiasmo ao apresentar-me para ela, a fim de que eu desse um parecer (como se eu não aprovasse, fosse mudar o seu sentimento). Felizmente aprovei. Do pouco que conheci da Tati, aprovei a união. Me pareceu, acima de tudo, uma pessoa pura de coração e de princípios, e isso já é suficiente para deixar-me tranquilizado, pois sei que o Bruno também tem essas qualidades.
No domingo terei a oportunidade de conversar um pouco mais com ela. Vou almoçar na casa do Bruno e, de quebra, conhecerei a família dele. Bendita seja Tati, pelo menos ela serviu para uma coisa, ou melhor, três: fazer o Bruno pagar uma dívida antiga (o almoço), fazer com que eu não tenha que controlar a sua SAF e, acima de tudo, por fazer do meu amigo um bobo alegre apaixonado de dar inveja.
Este blog já foi só meu, agora tem um outro dono: Matheus, meu pequeno, que vem para transformar esse coração duro num coração bobão, sentimental e chorão.
terça-feira, fevereiro 28, 2006
sexta-feira, fevereiro 24, 2006
I don´t want to stay here....
"I don´t want to stay here, I want to go back to Bahia..." (Paulo Diniz)E começa o Carnaval. E começa também o sofrimento. Tento fazer de conta que é mais um fim-de-semana normal, mas é impossível. Ligo a TV e, nos Jornais, destaque para os Carnavais no Brasil; acesso a net e o destaque nos portais é o Carnaval; compro um jornal e lá vem novamente o Carnaval; ligo o rádio e novamente este maldito tema. Sim, maldito. Não porque eu não goste. Muito pelo contrário: eu sou um apaixonado pela folia de Momo. Afinal de contas, nasci na Bahia e sei muito bem o que é a loucura dessa festa.
O Carnaval, juntamente com as festividades de fim-de-ano, é a época que mais me dá saudades de casa. Mas, diferentemente do Natal e Reveillon, no qual sinto falta da família, no Carnaval sinto mais falta dos meus amigos. Como eu queria estar na Bahia e desfrutar dos dois momentos: Salvador e Cipó. Primeiro, passar alguns dias em Salvador, curtindo a loucura das ruas lotadas de pessoas desconhecidas, acompanhando vários artistas conhecidos. Logo depois, ir para Cipó, onde muita gente conhecida acompanha vários artistas desconhecidos.
Sair de tarde, tomar uma cerveja, tomar banho de cascacta para curar a ressaca, comer um acarajé para disfarçar o bafo de álcool, voltar para casa, tomar um banho, tomar um café reforçado para aguentar uma noite de festa até às 06, 07, 08 da manhã e chegar em casa morto de bêbado e cansaço, para acordar no outro dia e tudo recomeçar.
Como sinto falta da minha terra. Como queria estar com meus amigos. Como é legal, após a festa, tomar a "saideira" em qualquer boteco aberto, comentando o que aconteceu na festa (a fofoca é o que alimenta a alma). Como é gostoso chegar numa festa e saber que você nunca estará sozinha. Como é bom sair nos Blocos de Cipó (salve os Filhos dos Peixuxas). Como é bom estar em Cipó. Como eu queria estar lá.
Mas, infelizmente, estou em São Paulo. Não posso realizar esse desejo. Só me resta a saudade de Carnavais passados, a vontade de estar lá e a esperança de, no próximo ano, estar de férias na Bahia.
quinta-feira, fevereiro 23, 2006
O maior espetáculo da terra

É incrível, mas aconteceu: fui ao show do U2, algo que só posso definir como "O maior espetáculo da terra". Foi uma maratona rficar na posição em que eu fiquei, com apenas 03 pessoas em minha frente, na área de pista. Chegamos ao Morumbi eu, Fernada, Paula, Janilson, Fabiana e Janei, por volta das 15:00, aguardando até o show começar, às 21:37. Um esforço que, após duas horas e dezessete minutos de puro êxtase, valeu a pena.
Lembro-me a primeira vez que parei para realmente ouvir o U2. Estava com Marcelo, na casa dele, e ele mostrou-me aquilo que, para ele, "é o melhor cd, da melhor banda de rock do mundo". Ouvir músicas como "Lemon", "Stay", "Numb", para mim, que sempre preferi ouvir música 100% nacional, tendo um verdadeiro preconceito contra a música estrangeira, foi algo diferente e surpreendente. Meses depois ele emprestou-me um cd (já que Zooropa ele não emprestava), All that you can´t leave behind, e foi "amor à primeira ouvida". A partir daí começou minha paixão por essa banda irlandesa. Comecei a entender o porque Solteiro e Rogério eram fãs desses caras.
Ainda não posso considerar-me um verdadeiro fã da banda, já que a obra deles é extensa e ainda conheço pouco. Mas ouvir o som do U2, com aquela batida inconfudível é algo arrepiante. Mais ainda quando você vê, bem de perto, esse qurteto irlandês. Ouvir "Miss Sarvejo", com todas aquelas luzes de celulares acesas, "Sometimes you can´t make it on your own", com aquela projeção de um homem caminhando sozinho e você se sentindo a única pessoa a estar ali, são momentos que ficarão para sempre na memória. Além, claro, de hinos, como "One", "With or without you", "Sunday, bloody, sunday" e "Where the streets have no name".
Obrigado, Marcelo, por ter mostrado-me o quanto esta banda é especial. Esse foi o motivo pelo qual repeti, várias vezes, que você deveria estar comigo. Não para provocar inveja, nem para parecer mais importante, mas porque eu queria compartilhar esse momento de felicidade com um grande amigo e um grande fã dessa banda: você.
segunda-feira, fevereiro 20, 2006
...

Às vezes você tenta falar ou escrever sobre uma pessoa e não consegue. Nesses momentos, a solução é "tomar propriedade" das palavras de outro e usá-las. E é isso que eu gostaria de fazer para falar da Pâmela...
"Hoje eu precios te encontrar
De qualquer jeito
Nem que seja só pra te levar pra casa
Depois de um dia normal.
Olhar teus olhos de promessas fáceis
Te beijar a boca
De um jeito que te faça rir.
Hoje eu preciso te abraçar
Sentir teu cheiro de roupa limpa
Pra esquecer dos meus anseios
E dormir em paz.
Hoje eu preciso ouvir
Qualquer palavra sua
Qualquer frase exagerada
Que me faça sentir alegria
Em estar vivo.
Hoje eu preciso tomar um café
Ouvindo você suspirar
Me dizendo que eu sou o causador da sua insônia
Que faço tudo errado sempre.
Hoje, preciso de você
Com qualquer humor,
Com qualquer sorriso.
Hoje só sua presença
Vai me dixar feliz.
Só Hoje... "
(Só Hoje - Fernando Mello)
Obs.: Ela odeia foto. Essa foi a única que consegui tirar. Estou tentando convencê-la a tirar uma melhor. Juro que ainda consigo...
sábado, fevereiro 18, 2006
E nasceu Rafel...

Acabei de ver as fotos de Rafael. É engraçado como todo recém-nascido é um feio-lindo. Principalmente se você tem alguma relação de afetividade com ele, ou com as pessoas que estão diretamente ligadas a ele. E, neste caso, estou ligado diretamente a Leonardo e Michele.
Os laços que nos unem é de uma amizade que ultrapassa as fronteiras da imaginação de muita gente, mas que está viva em nossas memórias. Tão vivas que sobreviverão por dias, meses, anos, séculos.... Fico feliz pelos frutos dessa união, já que tenho participação direta no início desse relacionamento.
Lembro do começo meio que "Eduardo e Mônica": Léo, meio inocente, com jeito bobão, e Michele, toda moderninha, meio que atirada... Dois mundos tão diferentes que acharam um ponto de convergência: os laços de afetividade que rapidamente se transformaram em laços de amor. Tão fortes que a vontade de todos eram vê-los tendo pelo menos uma discussãozinha besta de casal. Pois, como dizia Leandro:
- Esses dois são um saco. Não brigam por nada. É tão bom meter o dedo no relacionamento alheio.
E ríamos todos dessa situação, felizes por vermos um relacionamento ter dado tão certo.
Hoje, mais do que nunca, lembrei-me dos nossos momentos juntos. Do barulho das pessoas conversando na casa de Léo; de Dona Ângela brigando com Seu Atônio porque, para variar, ele tinha passado da conta na bebida; de Leandro sendo tratado como bebê; de Dona Ninha, meio surda, passando de um lado para o outro como se não fizesse parte da paisagem; e, principalmente, de almoçar lá.
Ah! Como me dá saudades daquela sala de estudo que mais parecia uma sauna à tarde, com todos disputando um pouco de vento do ventilador; das interrupções de Seu Antônio; de Léo com aquele tic nervoso de ficar batendo a perna na mesa; da nossa revolta por estar estudando em pleno final-de-semana; e do desejo de que tudo aquilo acabasse o mais rápido possível.
Só que para a minha infelicidade isso acabou. Acabou e ficou muito mais distante, já que estou morando em São Paulo, muito longe de Feira de Santana. Esses fatos ficaram na lembrança e jamais se apagarão.
É por isso e por muito mais coisas que eu não canso de dizer: como eu queria estar aí. Como eu queria vê-los casando; como eu queria ver a cara de felicidade de todos no casamento e agora, ao nascer o fruto de um relacionamento tão lindo quanto o de vocês.
Estou com muita saudades. Espero vê-los em breve para, então, eu me emocionar ao ver o meu mais novo sobrinho.
"Saudade é ser, depois de ter".
quinta-feira, fevereiro 16, 2006
O início...
Acabei de criar o meu blog. Ainda não me sinto à vontade para escrever. Ainda não sei o que dizer nesse momento. São tantas coisas que gostaria de registrar, do presente e do passado, que conseguiria passar horas e horas sentado em frente ao computador digitando mensagens intermináveis.
Mas deixe-me começar por aquilo que acho mais importante: minha família. Sou de uma família numerosa: além de meu pai e minha mãe, são ao todo 07 irmãos, sendo 03 homens e 04 mulheres. Hoje a família já se multiplicou: são 10 sobrinhos e mais uma Nêga linda, filha de minha sobrinha, que eu acho que o nome é sobinha-neta; além disso tem os cunhados (05), que, como reza a cartilha de um deles (Lúcio), "cunhado não é parente, é só de consideração". Já que estou falando de consideração, hoje tenho um "irmão branco", o Rick, que mora comigo (ops, comigo não, que é viadagem; mora na mesma casa que eu) há mais de três anos.
É interessante como a família é algo diferente. Aconteça o que acontecer, ela está sempre lá, seja para te dar apoio, para te xingar, para brincar.... Pais são sempre amorosos e estão dispostos a sempre enxergar o melhor dos filhos. Já irmão tende a ser um pouco mais frio, tentando analisar os erros e acertos, para orientar as pessoas que ama. Sobrinhos, como já são mais distantes ainda, tendem cada vez mais a enxergar as atitudes de maneira mais fria.
Mas seja o que for, é uma família. E todos os laços de amor que a une são muito fortes. Tão fortes que, mesmo km e km de distâncias de parte dela, continuam se fortalecendo.
Amo vocês todos.
Mas deixe-me começar por aquilo que acho mais importante: minha família. Sou de uma família numerosa: além de meu pai e minha mãe, são ao todo 07 irmãos, sendo 03 homens e 04 mulheres. Hoje a família já se multiplicou: são 10 sobrinhos e mais uma Nêga linda, filha de minha sobrinha, que eu acho que o nome é sobinha-neta; além disso tem os cunhados (05), que, como reza a cartilha de um deles (Lúcio), "cunhado não é parente, é só de consideração". Já que estou falando de consideração, hoje tenho um "irmão branco", o Rick, que mora comigo (ops, comigo não, que é viadagem; mora na mesma casa que eu) há mais de três anos.
É interessante como a família é algo diferente. Aconteça o que acontecer, ela está sempre lá, seja para te dar apoio, para te xingar, para brincar.... Pais são sempre amorosos e estão dispostos a sempre enxergar o melhor dos filhos. Já irmão tende a ser um pouco mais frio, tentando analisar os erros e acertos, para orientar as pessoas que ama. Sobrinhos, como já são mais distantes ainda, tendem cada vez mais a enxergar as atitudes de maneira mais fria.
Mas seja o que for, é uma família. E todos os laços de amor que a une são muito fortes. Tão fortes que, mesmo km e km de distâncias de parte dela, continuam se fortalecendo.
Amo vocês todos.
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