quinta-feira, fevereiro 17, 2011

Dia difícil

Que dia difícil... Saí de casa louco para ver meu Matheus, entrei na sala e a tristeza e o abatimento tomaram conta de meu coração. Fiquei por menos de uma hora ao seu lado, pedi muitas desculpas a ele, mas não conseguia me alegrar. A Dra Maria Fernanda deu boas notícias de pequenas evoluções, o Dr Renato Assad idem, mas não conseguia me alegrar.
Eu fico na sala de UTI o máximo que posso, mas hoje não conseguia. Vim até minha casa, levei minha sogra para visitá-lo (até então somente Célia, minha irmã, tinha-o conhecido), e depois da visita de minha sogra, que entrou na sala com minha esposa, entrei novamente na UTI.
Após alguns minutos a auxiliar de enfermagem veio trocá-lo e aí meu coração se modificou: meu pequeno estava nervoso, irritado, falei para ele se aclamar, alisei sua cabeça e nada dele melhorar; passei meu dedo por sua mãozinha, ele o agarrou e ficou quietinho. Após a troca, mantive meu dedo preso em sua mãozinha e ele adormeceu.
Esta atitude de meu Matheus renovou minha alma, minhas esperanças. Me fez chorar e me deu forças para vir para casa me preparar para mais alguns dias de luta.

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