quinta-feira, dezembro 27, 2007

Férias

Estou de férias! Nada melhor do que um período para descansar, rever a família, amigos, recarregar as baterias e preparar-se para mais um ano de luta! Cheguei em Cipó dia 22/01, à noite e este ano estou mais contido do que nos anos anteriores: menos cerveja, menos comida, curtindo mais minha família e com mais qualidade de vida! Estou indo a Pombal malhar (comecei ontem) e não pretendo perder esse hábito! Sei que não emagrecerei aqui, mas engordar 9 kg, como no ano passado, não dá.
Meu Natal foi maravilhoso, com as pessoas que amo. Faltaram alguns amigos, mas esse é o preço de tornar-se nômade: dificilmente estaremos reunidos com todas as pessoas que amamos! Tenho certeza que ainda tenho muito o que me divertir: tem pelo menos o Reveillon, aniversário de Geovanna, de Tinha, de Meire e Festa de Reis! E com certeza ainda surgirão mais festas e bagunças por aki.

terça-feira, dezembro 18, 2007

O ano de 2007

Se pudesse classificar o ano de 2007, diria que foi o ano do aprendizado. em 2007:

- Aprendi que minha família não é tão "pura" e que tem problemas lamentáveis como todas as outras: Tinha e Meire, vocês me deixaram muito triste e decepcionado!

- Aprendi que minha família consegue se reerguer e voltar a ser, verdadeiramente, uma família: Meninas, valeu pelas pazes.

- Aprendi que, apesar da diferença de idade, irmãos são sempre irmãos: Janilson, valeu pela companhia!

- Aprendi que, por mais que o tempo passe, a dor da perda de Januy não passa, mas estagna ou aumenta: Meu irmão, te amo para sempre e nunca te esquecerei!

- Aprendi que, por mais que você tente, a mudança no dia-a-dia afasta algumas pessoas que você ama: Josy, saudades; Fernanda, estou decepcionado; Bruno, cadê você, meu filho?

- Aprendi que a distância muda radicalmente as pessoas e não mais podemos classificá-los como amigos, mas a lembrança e o carinho ficam para sempre: Rick, que pena que você sumiu! Te amo, meu amigo.

- Aprendi que, apesar da distância, outros amigos são para sempre: Marcelo (Zé), a cada dia que passa me surpreendo mais e mais com você. Te amo de verdade!

- Aprendi que a vida é maravilhosa e que, a cada dia, conhecemos pessoas especiais que se tornam nosso amigo muito rápido: Breno, "filhão, obrigado por você existir e fazer parte da minha vida. Beijo do paizão"!

- Aprendi que alguns amores do passado, mulheres que outrora eram perfeitas, não passam de "piada", e o quanto fui imbecil de pensar que eram perfeitas: J, obrigado por você ter me feito sofrer!

- Aprendi que outros amores do passado são para sempre e que precisamos resolvê-los: Cláudia, conversaremos em Cipó!

- Aprendi que não adianta conhecermos pessoas interessantes no momento errado: Paty, você é uma mulher de fibra!

- Aprendi que devemos estar preparados para as turbulências do trabalho e, depois de um primeiro semestre muito bom, agonizei um segundo semestre muito ruim: Sérgio, valeu pela confiança!

- Aprendi que não existe equipe perfeita e que os problemas é que fazem delas inesquecíveis: Flávia, Rosi, Dani, aprendi muito com vocês!

- Aprendi que, por mais que tentemos, o passado não muda e que devemos aprender a lidar com os nossos medos: estou tentando me livrar deles, quero cantar "Ei medo/ Eu não te escuto mais/ Você não me leva a nada".

- Aprendi que não existe ano perfeito e que sempre teremos problemas, mas devemos procurar absorver o melhor da vida.

Final Brasil do TDE


De 16 a 18/12 aconteceu a Final Brasil do Torneio de Decisões Empresariais. Fiquei num hotel, de domingo a terça, fazendo atividades de integração, como city tour por São Paulo e visita ao Unibanco, até chegar à semifinal na segunda-feira pela tarde. Minhas meninas (Paula, Bruna, Bia e Naty), começaram em último e terminaram em quarto, classificando-se para a final. Na grande final, começaram em penúltimo e novamente terminaram em terceiro, levando a medalha de bronze. Fiquei muito feliz e orgulhoso, afinal, foram mais de 1000 equipes em todo o Brasil, e superá-los é realmente muito satisfatório. Meninas, valeu! Show de bola! Vocês não sonham como estou feliz.

domingo, dezembro 09, 2007

Estou numa nova fase da minha vida. Como diz a música do Capital: "Parei de pensar e comecei a sentir". Pelo menos é o que estou TENTANDO fazer. Valeu, filhão, pelos conselhos. Eles estão fazendo muita diferença. Cipó que me aguarde, pois teremos muitas novidades!

Presente de Natal


É engraçado como certos amigos surgem em nossas vidas. Alguns levam algum tempo até você classificá-lo de "amigo". Já outros, em pouco tempo, você percebe que acabou sendo agraciado por Deus por ter lhe concedido aquela presença. E foi exatamente isto que aconteceu com Breno.
O conheci num dia de trabalho como tantos outros, em que ele e uma equipe de outras lojas foram fazer um trabalho externo no Brás. Conversei com todos, mas percebi que aquele "muleque" era diferente e decidi que iria trabalhar com ele. No dia seguinte liguei para Daniela, a gerente dele, pedindo para que ele viesse trabalhar comigo, o que obviamente foi negado. O tempo foi passando e por algumas vezes nos falávamos ao telefone, até que o mesmo foi transferido para a São Bento e promovido a Caixa. Foi aí que surgiu uma oportunidade: Rosi, meu Caixa Geral (é o nome que damos ao Coordenador), precisava ser transferida para um local mais próximo de sua residência e surgiria então a oportunidade de transferência e promoção do Breno.
Em pouco menos de um mês, tudo foi providenciado e ele estava trabalhando comigo. Desde o primeiro dia percebi que tinha acertado na promoção e a cada dia percebia o quanto ele era bom funcionário. Passávamos muito tempo conversando, eu ensinando muitas coisas do serviço, e foi aí que percebi que ele não era somente meu funcionário, mas meu amigo de verdade. Em pouco mais de um mês, percebi o quanto tinha sido abençoado por Deus ao pôr essa pessoa em meu caminho. Conheci seus pais, sua esposa (que está grávida de 07 meses) e a cada dia um pouco mais de sua vida.
Infelizmente, trabalhamos juntos por menos de dois meses. Porém, a nossa amizade (e eu digo amizade de verdade), continua. E na noite de Reveillon, ao fazer os agradecimentos do Ano que passou e pedidos para o Ano Novo, com certeza agradecerei a Deus por ter me dado de presente de Natal um grande amigo.

Nike 10k - No pain, no gain.



Corri o Nike 10K. Minha primeira experiência como atleta. Achei que seria uma loucura, mas lá percebi que eu não era o único louco: junto comigo haviam mais de 25 mil pessoas e então notei que o amor pela prática do esporte reune muito mais pessoas do que e imaginava.


O dia era 11 de novembro. Tive que acordar às cinco da manhã para pegar um ônibus até a Barra Funda e de lá um outro para a Lapa. Iria encontrar Thiago, irmão de um grande amigo meu que sumiu nessse mundão de "Meu Deus" e que reencontrei na net. Aliás, acordar foi o de menos, já que não consegui dormir direito de tanta ansiedade.


Nem acreditei quando estava no ônibus e começou a chover. Eram 05:20 da manhã e pensei na minha cama, quentinha, e achei que estava possuído por algum espírito maligno, pois sempre odiei acordar cedo. Porém, na Barra Funda já percebi que não era o único "endemoniado", pois haviam muitos outros com a mesma camiseta que eu. Na Lapa esperei o Thiago, que veio me pegar de carro, e lá rumamos a um posto de gasolina, onde encotramos outras pessoas. Apresentações feitas, fomos em direção ao nosso destino e deixamos o carro no Compre Bem; de lá andamos até a USP e percebi que junto comigo haviam muitos outros loucos.


Alonga daqui, estica dali, puxa de lá, o ponteiro aponta 08 horas e nada de largarmos. Foi quando às 08:20 vi algumas pessoas passando pela pista oposta a que eu estava e percebi que a largada já tinha acontecido, mas era tanta gente que ainda estávamos praticamente parados. Corri ao lado do Thiago, que vinha se recuperando de uma lesão no joelho, por isso fomos num ritmo "leve". A intenção dele era correr somente 05 quilometros e o fez. No quinto quilômetro, aos 35 minutos de corrida, parti sozinho rumo aos 05 quilômetros finais. Foi quando relembrei minha intenção inicial: correr em menos de 01 hora. Para tanto, precisava acelerar para tirar a diferença, pois no ritmo que iria, terminaria a prova em 01:10. Vi um rapaz correndo em um ótimo ritmo em minha frente e resolvi segui-lo. Comecei a sentir as pernas tremerem e lembrei da máxima do esporte: "no pain, no gain". 500 metros após o sétimo quilômetro ele começou a andar, bati no ombro dele e falei: "cara, não para de correr por que estou te seguindo. Vamos! Força!", e ele disse: "então vaomos!" e voltou a acelerar. Porém no oitavo ele voltou a andar e me disse que se guardaria para o último quilômetro. Continuei correndo e não mais olhava para o relógio. Quando visualizei o nono quilômetro fiquei feliz, pois as pernas já estavam "travando". Para a minha infelicidade era uma subida e pensei em andar por um minuto, mas ao dar dois passos percebi que estava todo dolorido e que se andasse não conseguiria mais correr. Novamente mentalizei "no pain, no gain" e voltei a correr. Após algun passos, exeausto, achei que estava chegando, foi quando visualizei um fiscal de prova e perguntei se estava acabando, foi quando ele me disse que faltavam 500 metros e quase desistia. Porém, esses últimos metros eram de descida e "pra baixo todo santo ajuda". Continuei correndo e, ao cruzar a linha de chegada, desacelerei e comecei a sentir caimbra. Olhei o relógio e percebi que tinha feito o percurso em 58:03, melhor do que eu havia planejado. Alonguei bastante, peguei minha medalha, meu lanche e gatorade, comi, vi o show do Marcelo D2 e fui encontrar com o pessoal. Lá percebi que eu tinha feito o melhor tempo de todos eles e fiquei muito feliz. Retornamos e, ao chegar em casa, após aquele banho, coloquei minhas pernas para cima e mal conseguia sentí-las. Fernanda e Fabiana me ligaram para sair, mas não tinha coragem. Passei o resto domingo vendo televisão e só saí para ir a casa de janilson assistir ao jogo do Flamengo. à noite, dormi que nem bebê e acordei no dia seguinte literalmente "moído". Mas, como falam, "no pain, no gain".