terça-feira, junho 10, 2008

Casei

Foi no dia 12 de abril, na casa de meus pais, o dia mais importante da minha vida! Casei com a mulher que tanto amei e que relutava em assumir.
Cheguei na Bahia no dia 10/04, às 16:00 e minha mulher, com minha irmã e meu sobrinho já me esperavam no aeroporto. Fomos direto para Feira de Santana experimentar minha roupa (um meio-fraque). Depois fomos para casa, mas no caminho o pneu furou e acabamos atrasando.
No dia 11/04 foi aquela correria: fazer compra, ajeitar os detalhes, providenciar mais detalhes... E no fim da noite, a tradicional cerveja de despedida com os amigos. No dia 12, mais correria, mais detalhes, até as 18:00, momento em que parei e fui tomar banho para me arrumar.
Fui a casa de Dona Alzira e comecei a "produção", regado a licor de chocolate que Vaninha me serviu. Vesti a roupa ajudado por Gel, que também fez a maquiagem, já dando início a sessão de fotos! O som quase não funcionava e o stress começou a tomar conta, até que finalmente foi tudo resolvido. Começa, então a cerimônia: ao som de voz e violão (Beto tocando e cantando), entro com "Não precisa mudar", de Ivete Sangalo e Saulo; depois os padrinhos (Diogo e Célia, Carla e Marcelo, Alone e Fabio, Cassia e Cleidison), com "Noites com Sol", de Flavio Venturini; a florista (Mariana) com "É você", dos Tribalistas; e finalmente a noiva, que escolheu a música (Olha, de Roberto Carlos na versão de Bethania) e me surpreendeu, juntamente com Maria Eduarda, segurando as alianças. Claudia estava extremamente nervosa e eu também acabei ficando muito nervoso.
O Pastor Balbino começou a celebração e, no momento das assinaturas, as duas primas e o primo de Claudia cantaram um hino lindo, que depois descobrimos ser "Sou grato a Deus", de Cassiane e Jairinho. No momento da pergunta, estávamos tão ansiosos que respondemos o "sim" antes da hora. Terminado a cerimônia (quase não tinha o beijo, o Pastor esqueceu), saímos ao som de "Um amor puro", de Djavan. Tudo orquestrado e organizado por Marleide, Yara e Robério (a equipe do cerimonial). Depois veio a fila dos parabéns, , as fotos com família, amigos e padrinhos, mais fotos sozinhos, até finlmente sentarmos e aproveitarmos a festa.
Depois da festa a noite de núpcias, no Xodó Motel, em Pombal, mas esses detalhes não posso contar (rs). No dia seguinte, almoço com a minha família, os amigos de Feira, Salvador, e Senhor do Bonfim (Telma, Evilásio e seus três filhos, que não os via há mais de dez anos). No dia 14/05, a despedida da Bahia e o retorno para São Paulo, para viver essa nova e maravilhosa experiência, que é sair de casa pensando em voltar para encontrar a pessoa que ama.

quinta-feira, fevereiro 28, 2008

A chatice em que se transformou o futebol brasileiro

A última semana futebolística no Brasil fez com que eu constatasse aquilo que eu já havia percebido: o futebol brasileiro está ficando muito chato! Aliás, ficando não, está um saco. Existem dois motivos principais: o excesso de faltas e pênaltis (parte por maudade dos jogadores e outra parte pelo medo dos juízes) e a criação da máxima do "insulto e incitação à violência". Mas deixe-me explicar melhor.
No Brasil, qualquer chegada mais dura é falta. Qualquer contato maior, é falta. Para os comentaristas, o "excesso de vontade", é falta. As câmeras ficam o tempo todo mostrando lances, dos mais diversos ângulos, paramostrar que houve contato de um jogador com outro. Ora pois, futebol é um esporte de contato: quem não gosta de contato joga basquete (não estou criticando o basquete, mas este esporte é um jogo de faltas sem parar). Na Europa, metade das "faltas" que são apitadas aqui, não são apitadas lá. Porém, não há tanta maudade nas entradas realmente faltosas e os jogadores são punidos de maneira mais severa. E os pênalties? É risível o que os juízes apitam de pênalties absurdos. Aquele pênalty que o Fábio Luciano recebeu no jogo da final da Taça Guanabara foi um absurdo. E o pior é que a imprensa esportiva local ainda concorda e sempre fala: foi penalty (ou falta), mas na Europa isso não seria marcado. Porém, esquecem que não precisam ir até a Europa para perceberem a disparidade: jogo da Libertadores é cheio de "faltas que nessa competição não são marcadas". Ou seja, saem perdendo os torcedores e jogadores.
Por outro lado, dando continuidade a final da Taça Guanabara, a comemoração de Souza, do Flamengo, no jogo contra o Cienciano pela Taça Libertadores na quarta-feira, 27/02, deu o que falar. Para quem não viu, Souza comemorou "chorando", provocando o time e torcida e do Botafogo que reclamaram da arbitragem na final da TG. A repercussão deveu-se a "falta de profissionalismo, desrespeito ao Botafogo, incitação à violência" dentre outras besteiras. Não sou tão velho, mas acompanhei uma fase mais divertida do futebol brasileiro:
- Edilson, capetinha, fazendo embaixadinhas no momento em que o Corinthians goleava o Palmeiras;
- Só de raiva, Paulo Nunes, após conquista da Libertadores, colocou a máscara de "gueixa" em homenagem aos Corinthianos;
- Edmundo, animal, acabava com o jogo (na porrada ou na bola);
- Marcelinho, pé de anjo, não era nenhum santo, muito pelo contrário, era um dos jogadores mais odiados do futebol brasileiro;
- Renato Gaúcho, sempre polêmico, dizendo que era o "Rei do Rio", após um gol de barriga contra o Flamengo na final do Carioca;
- Romário, que disse que se Renato era o "rei", ele era o "deus";
- E quando juntaram Romário e Edmundo no Flamengo? "O lê lê/ O lá lá/ Bad Boys vêm aí/ E o bicho vai pegar. Foi com esse rap que eles se apresentaram à imprensa, já declarando o que realmente eram. Ok, nas quatro linhas não deu certo, mas depois eles novamente juntaram-se no Vasco e veio a polêmica: "agora a corte está completa, o rei, o palhaço e o bobo";
- Vampeta, criticando os "bambis" e dizendo que o Morumbi era o salão de festas do Corinthians.

O futebol há muito tem deixado de ser engraçado. Diego dançou em cima do escudo do São Paulo (São PauloXSantos) e quase apanha pelo "desrespeito"; Souza "chora" e é falta de ética; qualquer um sorri e é brincadeira de mau gosto; qualquer dança (o "créu" do Botafogo em frente a torcida do Flamengo na primeira fase do Carioca) é incitação à violência. Pelo amor de Deus, alguém salve o Futebol!

sábado, fevereiro 16, 2008

Minha noiva (e futura esposa) veio passar as férias comigo. Já fazem quase 20 dias que ela está aqui e por isso não postei nada, pois, como dizem os hermanos "e só de te ver eu penso em trocar a minha tv (ou pc) por um jeito de te levar a qualquer lugar que você queira". Ela voltará para a Bahia amanhã e agora fui me dar conta do que serão esses dois meses sem a sua presença (ela está na casa dos tios). Não sei o que fazer: já olhei para a rua várias vezes, para o relógio mais de mil, olhei o telefone torcendo para que ele tocasse, ouvi passos no corredor achando que era ela, fiquei torcendo para a campainha tocar e até agora nada!
Realmente, serão dias difíceis!

" acho que, de certa forma, todos somos rejeitados. Isso até que a gente ache alguém que combine com a gente, alguém que nos desafie a ser o melhor que pudermos. Alguém que nos entenda, mesmo quando damos o pior de nós. Foi aí que comecei a perceber como isso era raro..." (da série Anos Incríveis).

sábado, janeiro 05, 2008

Vou casar!


"Vou casar"! Foi dessa maneira que comuniquei a minha família, ontem a noite, após o jantar, uma das decisões mais importantes! Na verdade essa já era uma idéia amadurecida desde junho de 2007, quando resolvi arrumar minha casa, trocando todos os móveis e pintando as paredes. Fiz aquilo pensando na possibilidade do casamento e até pedi a opinião a Cláudia de algumas coisas. Comprei também algumas roupas de cama e banho para usarmos depois.
A primeira pessoa que assumi esse meu desejo foi para o Bruno, amigo-irmão de todas as horas. Depois conversei, vagamente, com Fernanda. E a pessoa que soube de tudo foi o Breno. Aliás, não só soube como também foi o maior incentivador dessa decisão. Ele sempre dizia: você fala dela de maneira diferente, seus olhos brilham, diferentemente de quando vc fala de outras.
Foi aí que conversei, abertamente, com Marcelo e te disse que só não a tinha pedido em casamento por que não sabia ao certo dos meus sentimentos e ele me disse algo que mexeu muito com minha cabeça: talvez você não saiba por que ainda não a perdeu. E quase enlouqueci quando pensei na hipótese de perdê-la.
Quando a vi fiquei eletrizado. Não sabia o que falar nem o que fazer. Conversamos amenidades, namoramos e no Reveillon, num momento especial, a pedi em casamento e ela disse "sim". No outro dia resolvi não contar a minha família, preferi sentir que ela estava realmente disposta a largar o trabalho e a vida de Feira de Santana para depois comunicar. E isso aconteceu na quinta, mas não achei o momento certo. Acabei fazendo-o na sexta a noite.
Foram tantas perguntas e questões de todos, mas preferi ser breve nas respostas. Sempre fui muito reservado e prefiro decidir para depois comunicar: não sou de externar os planos. E como as únicas certezas são que eu amo essa mulher e que eu quero estar ao seu lado para sempre, resolvi ser breve nas respostas.

O que eu também não entendo


O que eu também não entendo

(Fernanda Mello e Rogério Flausino)


Essa não é mais uma carta de amor
São pensamentos soltos
Traduzidos em palavras
Prá que você possa entender
O que eu também não entendo...

Amar não é ter que ter
Sempre certeza
É aceitar que ninguém
É perfeito prá ninguém
É poder ser você mesmo
E não precisar fingir
É tentar esquecer
E não conseguir fugir, fugir...

Já pensei em te largar
Já olhei tantas vezes pro lado
Mas quando penso em alguém
É por você que fecho os olhos
Sei que nunca fui perfeito
Mas com você eu posso ser
Até eu mesmo
Que você vai entender...

Posso brincar de descobrir
Desenho em nuvens
Posso contar meus pesadelos
E até minhas coisas fúteis
Posso tirar a tua roupa
Posso fazer o que eu quiser
Posso perder o juízo
Mas com você
Eu tô tranquilo, tranquilo...

Agora o que vamos fazer
Eu também não sei
Afinal, será que amar
É mesmo tudo?
Se isso não é amor
O que mais pode ser?
Tô aprendendo também...