quinta-feira, fevereiro 28, 2008

A chatice em que se transformou o futebol brasileiro

A última semana futebolística no Brasil fez com que eu constatasse aquilo que eu já havia percebido: o futebol brasileiro está ficando muito chato! Aliás, ficando não, está um saco. Existem dois motivos principais: o excesso de faltas e pênaltis (parte por maudade dos jogadores e outra parte pelo medo dos juízes) e a criação da máxima do "insulto e incitação à violência". Mas deixe-me explicar melhor.
No Brasil, qualquer chegada mais dura é falta. Qualquer contato maior, é falta. Para os comentaristas, o "excesso de vontade", é falta. As câmeras ficam o tempo todo mostrando lances, dos mais diversos ângulos, paramostrar que houve contato de um jogador com outro. Ora pois, futebol é um esporte de contato: quem não gosta de contato joga basquete (não estou criticando o basquete, mas este esporte é um jogo de faltas sem parar). Na Europa, metade das "faltas" que são apitadas aqui, não são apitadas lá. Porém, não há tanta maudade nas entradas realmente faltosas e os jogadores são punidos de maneira mais severa. E os pênalties? É risível o que os juízes apitam de pênalties absurdos. Aquele pênalty que o Fábio Luciano recebeu no jogo da final da Taça Guanabara foi um absurdo. E o pior é que a imprensa esportiva local ainda concorda e sempre fala: foi penalty (ou falta), mas na Europa isso não seria marcado. Porém, esquecem que não precisam ir até a Europa para perceberem a disparidade: jogo da Libertadores é cheio de "faltas que nessa competição não são marcadas". Ou seja, saem perdendo os torcedores e jogadores.
Por outro lado, dando continuidade a final da Taça Guanabara, a comemoração de Souza, do Flamengo, no jogo contra o Cienciano pela Taça Libertadores na quarta-feira, 27/02, deu o que falar. Para quem não viu, Souza comemorou "chorando", provocando o time e torcida e do Botafogo que reclamaram da arbitragem na final da TG. A repercussão deveu-se a "falta de profissionalismo, desrespeito ao Botafogo, incitação à violência" dentre outras besteiras. Não sou tão velho, mas acompanhei uma fase mais divertida do futebol brasileiro:
- Edilson, capetinha, fazendo embaixadinhas no momento em que o Corinthians goleava o Palmeiras;
- Só de raiva, Paulo Nunes, após conquista da Libertadores, colocou a máscara de "gueixa" em homenagem aos Corinthianos;
- Edmundo, animal, acabava com o jogo (na porrada ou na bola);
- Marcelinho, pé de anjo, não era nenhum santo, muito pelo contrário, era um dos jogadores mais odiados do futebol brasileiro;
- Renato Gaúcho, sempre polêmico, dizendo que era o "Rei do Rio", após um gol de barriga contra o Flamengo na final do Carioca;
- Romário, que disse que se Renato era o "rei", ele era o "deus";
- E quando juntaram Romário e Edmundo no Flamengo? "O lê lê/ O lá lá/ Bad Boys vêm aí/ E o bicho vai pegar. Foi com esse rap que eles se apresentaram à imprensa, já declarando o que realmente eram. Ok, nas quatro linhas não deu certo, mas depois eles novamente juntaram-se no Vasco e veio a polêmica: "agora a corte está completa, o rei, o palhaço e o bobo";
- Vampeta, criticando os "bambis" e dizendo que o Morumbi era o salão de festas do Corinthians.

O futebol há muito tem deixado de ser engraçado. Diego dançou em cima do escudo do São Paulo (São PauloXSantos) e quase apanha pelo "desrespeito"; Souza "chora" e é falta de ética; qualquer um sorri e é brincadeira de mau gosto; qualquer dança (o "créu" do Botafogo em frente a torcida do Flamengo na primeira fase do Carioca) é incitação à violência. Pelo amor de Deus, alguém salve o Futebol!

sábado, fevereiro 16, 2008

Minha noiva (e futura esposa) veio passar as férias comigo. Já fazem quase 20 dias que ela está aqui e por isso não postei nada, pois, como dizem os hermanos "e só de te ver eu penso em trocar a minha tv (ou pc) por um jeito de te levar a qualquer lugar que você queira". Ela voltará para a Bahia amanhã e agora fui me dar conta do que serão esses dois meses sem a sua presença (ela está na casa dos tios). Não sei o que fazer: já olhei para a rua várias vezes, para o relógio mais de mil, olhei o telefone torcendo para que ele tocasse, ouvi passos no corredor achando que era ela, fiquei torcendo para a campainha tocar e até agora nada!
Realmente, serão dias difíceis!

" acho que, de certa forma, todos somos rejeitados. Isso até que a gente ache alguém que combine com a gente, alguém que nos desafie a ser o melhor que pudermos. Alguém que nos entenda, mesmo quando damos o pior de nós. Foi aí que comecei a perceber como isso era raro..." (da série Anos Incríveis).