sábado, janeiro 05, 2008

Vou casar!


"Vou casar"! Foi dessa maneira que comuniquei a minha família, ontem a noite, após o jantar, uma das decisões mais importantes! Na verdade essa já era uma idéia amadurecida desde junho de 2007, quando resolvi arrumar minha casa, trocando todos os móveis e pintando as paredes. Fiz aquilo pensando na possibilidade do casamento e até pedi a opinião a Cláudia de algumas coisas. Comprei também algumas roupas de cama e banho para usarmos depois.
A primeira pessoa que assumi esse meu desejo foi para o Bruno, amigo-irmão de todas as horas. Depois conversei, vagamente, com Fernanda. E a pessoa que soube de tudo foi o Breno. Aliás, não só soube como também foi o maior incentivador dessa decisão. Ele sempre dizia: você fala dela de maneira diferente, seus olhos brilham, diferentemente de quando vc fala de outras.
Foi aí que conversei, abertamente, com Marcelo e te disse que só não a tinha pedido em casamento por que não sabia ao certo dos meus sentimentos e ele me disse algo que mexeu muito com minha cabeça: talvez você não saiba por que ainda não a perdeu. E quase enlouqueci quando pensei na hipótese de perdê-la.
Quando a vi fiquei eletrizado. Não sabia o que falar nem o que fazer. Conversamos amenidades, namoramos e no Reveillon, num momento especial, a pedi em casamento e ela disse "sim". No outro dia resolvi não contar a minha família, preferi sentir que ela estava realmente disposta a largar o trabalho e a vida de Feira de Santana para depois comunicar. E isso aconteceu na quinta, mas não achei o momento certo. Acabei fazendo-o na sexta a noite.
Foram tantas perguntas e questões de todos, mas preferi ser breve nas respostas. Sempre fui muito reservado e prefiro decidir para depois comunicar: não sou de externar os planos. E como as únicas certezas são que eu amo essa mulher e que eu quero estar ao seu lado para sempre, resolvi ser breve nas respostas.

O que eu também não entendo


O que eu também não entendo

(Fernanda Mello e Rogério Flausino)


Essa não é mais uma carta de amor
São pensamentos soltos
Traduzidos em palavras
Prá que você possa entender
O que eu também não entendo...

Amar não é ter que ter
Sempre certeza
É aceitar que ninguém
É perfeito prá ninguém
É poder ser você mesmo
E não precisar fingir
É tentar esquecer
E não conseguir fugir, fugir...

Já pensei em te largar
Já olhei tantas vezes pro lado
Mas quando penso em alguém
É por você que fecho os olhos
Sei que nunca fui perfeito
Mas com você eu posso ser
Até eu mesmo
Que você vai entender...

Posso brincar de descobrir
Desenho em nuvens
Posso contar meus pesadelos
E até minhas coisas fúteis
Posso tirar a tua roupa
Posso fazer o que eu quiser
Posso perder o juízo
Mas com você
Eu tô tranquilo, tranquilo...

Agora o que vamos fazer
Eu também não sei
Afinal, será que amar
É mesmo tudo?
Se isso não é amor
O que mais pode ser?
Tô aprendendo também...