segunda-feira, março 12, 2007

Certa música me lembra... Januy

Fico assim sem você
Adriana calcanhoto


(Caca Moraes)



Avião sem asa,
Fogueira sem brasa,
Sou eu assim sem você...
Futebol sem bola,
Piu-piu sem Frajola,
Sou eu assim sem você...


Por que é que tem que ser assim...?
Se o meu desejo não tem fim...?
Eu te quero a todo instânte,
Nem mil alto-falantes,
Vão poder falar por mim...


Amor sem beijinho,
Buchecha sem Claudinho,
Sou eu assim sem você...
Circo sem palhaço,
Namoro sem abraço,
Sou eu assim sem você...


Tô louco pra te ver chegar,
Tô louco pra ter nas mãos...
Deitar no teu abraço,
Retomar o pedaço,
que falta no meu coração...


Eu não existo longe de você...
E a solidão é o meu pior castigo,
Eu conto as horas pra poder te ver,
Mas o relógio tá de mal comigo...
Porquê? Porquê?



Nenem sem chupeta,
Romeu sem Julieta,
Sou eu assim sem você...
Carro sem estrada,
Queijo sem goiabada,
Sou eu assim assim sem você...



Por que é que tem que ser assim...?
Se o meu desejo não tem fim...?
Eu te quero a todo instânte,
Nem mil auto-falantes,
Vão poder falar por mim...


Eu não existo longe de você...
A solidão é meu pior castigo,
Eu conto as horas pra poder te ver,
Mas o relógio tá de mal comigo...



(Poderia citar todas as músicas de Milton Nascimento, várias de Caetano, principalmente Sampa que ele tocava maravilhosamente bem no violão, outras tantas de Gal Costa, Betania, Gonzaguinha, Fagner... Mas ultimamente essa música é a que mais me faz lembrar de ti. O trecho "Eu conto as horas pra poder te ver mas o relógio tá de mal comigo" é a mais pura verdade. Sei que um dia nos encontraremos e poderemos matar toda a saudade. Enquanto isso não acontece estou tocando a vida, lembrando de você em vários momentos da vida, principalmente quando saio com Janilson e fazemos um programa a dois e paro e penso: esse programa poderia ser a três. Te amo e sempre te amarei, meu irmão.)

terça-feira, março 06, 2007

Certa música me lembra... Cipó

Vilarejo

(Marisa Monte)
Composição: Marisa Monte, Pedro Baby, Carlinhos Brown e Arnaldo Antunes


Há um vilarejo ali
Onde areja um vento bom
Na varanda, quem descansa
Vê o horizonte deitar no chão
Pra acalmar o coração
Lá o mundo tem razão

Terra de heróis, lares de mãe
Paraiso se mudou para lá
Por cima das casas, cal
Frutos em qualquer quintal
Peitos fartos, filhos fortes
Sonho semeando o mundo real
Toda gente cabe lá
Palestina, Shangri-lá

Vem andar e voa
Vem andar e voa
Vem andar e voa

Lá o tempo espera
Lá é primavera
Portas e janelas ficam sempre abertas
Pra sorte entrar

Em todas as mesas, pão
Flores enfeitando
Os caminhos, os vestidos, os destinos
E essa canção
Tem um verdadeiro amor
Para quando você for


"Cipó, meu eterno vilarejo, minha eterna Pasárgada. Terra que nunca esquecerei e que sempre sentirei saudades."