segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Nem melhor nem pior: diferente



Meu Carnaval tinha tudo pra ser uma merda, mas foi ótimo: fiz planos de ir a Ubatuba, de ter uma visitinha particular, mas deu tudo errado. Porém, foi muito bom.
Começou no sábado, tomando várias cervejas com a Fernanda, Fabiana e Paula no Valadares: enchemos a cara e nos divertimos muito. No domingo, foi a vez do Churrasquinho Mu nos receber: repeteco do dia anterior. Na segunda, veio o inesperado: desfilar em uma Escola de Samba (Morro da Casa Verde).
O desfile começaria às 02:00, mas o encontro foi marcado para as 21:00, em frente ao barracão da Escola. Chegamos lá e já começamos a turbinar, tomando várias Brahmas. Duas horas depois embarcamos em um ônibus e já começamos a fazer bagunça: cantando, enchendo o saco do motorista, do filho dele e do Juquinha, autor da letra do samba-enredo da escola. Chegamos por volta da 00:30 e continuamos no mesmo ritmo: cerveja, cerveja e cerveja. Às 01:20 estávamos na expectativa para entrar e aconteceu o mais esperado: a Josy sentiu dor de cabeça e foi procurar uma ambulância. Eu entrei na avenida e já entrei no clima. A expectativa era de arrepiar. Fiquei na ponta, recebi as instruções do chefe de ala, e aguardamos. Foi quando o auto-falante anunciou que faltavam quinze minutos e a bateria começou a tocar. A adrenalina subiu e mais uma vez veio o anúncio de que faltavam 05 minutos. Depois daí, foi pura emoção.
Pisar na avenida, fantasiado, é se sentir um astro. Um astro anônimo, sendo saudado pela platéia, vários gringos e brasileiros que se divertem ao te ver dançar. Você olha para os lados e sente a emoção de estar fazendo parte de um grupo que tem uma finalidade, ganhar um campeonato, fazendo um espetáculo para uma população que tem uma outra finalidade, se divertir. No meio do desfile, avistei meu irmão na arquibancada, com os seus amigos, e fiquei muito emocionado.
Quando menos esperava, o aviso de que não poderíamos andar para trás, pois já tínhamos cruzado a linha amarela, do final. Foram 31 minutos inesquecíveis, empolgantes, que sempre ficarão na memória. Na dispersão, a empolgação era tal que acreditávamos plenamente na vitória da nossa escola, o que infelizmente não aconteceu.
Mais cervejas de comemoração e embarcamos de volta, no mesmo ônibus, foi quando descobrimos que o filho do motorista tinha conseguido uma fantasia e desfilado também. Marcamos de nos encontrar na sexta-feira, dia do desfile das campeãs, voltamos pra casa extremamente cansados, e aí foi só descansar, sonhando com os momentos maravilhosos.
Na terça nova cervejada e na quarta, infelizmente, a volta ao trabalho.

sábado, fevereiro 17, 2007

Os Mutantes, Nação Zumbi e Tom Zé

São Paulo fez aniversário e quem ganhou o presente fui eu: Show na Praça da Independência, no Ipiranga, do Nação Zumbi, Tom Zé e Os Mutantes.
Conhecia pouco do Nação Zumbi, mas os tambores do Maracatu juntos com o som da guitarra é realmente eletrizante. Resultado: comprei o dvd na outra semana e passei a admirar mais ainda a banda.
Dizem que Tom Zé é um gênio incompreendido; continuo sem compreendê-lo. Simplesmente sem comentários.
Até que chegou o momento mais esperado: às 21:10 entraram no palco os "Dom Quixotes". Simplesmente alucinante. É incrível como a banda é fantástica. Se já gostava da banda, simplesmente me apaixonei. Só não comprei o dvd porque estava muito caro (rs).
Mas foi simplesmente um feriado maravilhoso. Depois disso minha alma estava lavada, pronta para aguentar novamente a rotina de porcarias como Calypso e cia limitada.